sexta-feira, 17 de julho de 2020

"Resumir em uma palavra: feliz"

(Imagem: Canindé Pereira, América)

O volante Felipe Guedes, que já havia chamado minha atenção com aquela foto com ele todo sorridente na chegada ao América - não lembro de ter lhe visto sorrir assim em outros registros fotográficos - confirmou ontem a Canindé Pereira, assessor de imprensa do América, que anda mesmo muito feliz no clube.

Chegada ao América
Fui muito bem recebido aqui. Me receberam de braços abertos. Eu cheguei aqui em Natal no dia 1.º de julho, se não me engano, fiz o teste de Covid-19, deu negativo, fiz alguns treinos aqui em Natal com o grupo que ficou, e logo em seguida viajamos para Recife para integrar o grupo. E chegando lá também fui muito bem recebido, tanto pela comissão como pelos atletas. Treinei bastante a parte física porque eu estava precisando, estou ainda. Mas hoje eu me sinto bem melhor do que quando eu cheguei. E sempre que tem um treinamento com bola, o Roberto Fernandes sempre me coloca para eu estar pegando algum ritmo. Hoje, graças a Deus, eu me sinto bem melhor desde quando eu cheguei, não tem nem comparação. Tem excelentes profissionais na comissão e estão fazendo um excelente trabalho comigo.

Responsabilidade de ter jogado no rival
A responsabilidade é grande porque a camisa do América é forte, é pesada e o América não deve estar onde está, que é na Série D. Então eu não digo que seria uma pressão maior. Seria uma pressão normal como qualquer clube que tenha o peso dessa camisa. Então eu vim aqui para ajudar o América, ABC é passado. Agora a minha vida é aqui no América. Estou feliz aqui, fui muito bem recebido e o nosso grande objetivo é tirar o América da Série D para subir para a C. (...) Eu sempre mantive a minha ética, independente de onde eu passasse. Eu sempre respeito os meus adversários, independente se é rival ou não. Eu quero sempre respeitar. E hoje eu estou aqui no América. Como eu disse, o ABC é passado, ficou no passado. Hoje a minha vida é no América e eu quero ter sucesso aqui. (...) Feliz, me sinto feliz. Como eu disse, fui bem recebido aqui. O América tem uma camisa enorme, um escudo grande. Resumir em uma palavra: feliz.

Torcida
Primeiro, eu quero agradecer à torcida do América por ter me recebido também de braços abertos, mesmo eu tendo jogado no rival aqui, mas, como eu disse, é passado. Agora a minha vida é no América. Eu quero ter sucesso aqui com a camisa do América e estou muito feliz. Quero agradecer a vocês, torcedores, por ter me recebido de braços abertos. (...) A torcida já conhece o Felipe Guedes e pode esperar que eu vou tentar sempre evoluir. Pode esperar raça, vontade, garra. Isso dentro de campo eu sempre vou ter e buscando minha evolução cada dia mais. (...) Se eles [torcedores] estão com saudade, imagina nós, que estamos dentro de campo! Eu não vejo a hora de voltar a campo, ajudar o América e, quando os portões se abrirem e pudermos ter torcedores, eu espero que todos compareçam porque vocês são o 12.º jogador com a gente, ainda mais essa torcida maravilhosa.

Condição física
Eu fiz a pré-temporada no começo do ano. Eu me apresentei lá no Pelotas no dia 2 de janeiro. Até então eu estava jogando. O meu último jogo foi no dia 16 de março por causa da parada dessa pandemia. E essa parada quebrou tudo que foi feito no começo do ano porque a pré-temporada é exatamente para te condicionar para a temporada toda. Fui para casa. Estava treinando particular, sozinho, até porque não podia aglomerar. Para mim foi ótimo ter ido para Recife fazer aquela intertemporada porque isso vai ser a base para o resto desta temporada até o final da Série D. Então foi ótimo. Como eu disse, aqui tem excelentes profissionais, comissão técnica excelente, ótimo preparador físico, que é o Rogério. Já tinha trabalhado com ele, já o conhecia. Então está me ajudando muito, não só nos treinos, mas conversando comigo. Estou me cuidando em casa, até fazendo algo a mais em casa que eu possa estar fazendo e eu estou me sentido bem melhor do que quando eu cheguei,

Favoritismo na Série D
Numa competição de 68 times, se eu não me engano, numa Série D, eu acho que não existe favorito. Até porque é por chave, é mata-mata... Só que o América, como eu disse, tem uma camisa grande e tem a grande responsabilidade de tirar esse time da Série D e subir. Então eu não digo o favorito porque são muitos times, mas ele tem que ser um dos quatro para estar na Série C do ano que vem

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