Quando uma série acaba na Netflix, há um misto de alívio e tristeza. Alívio porque a lista de coisas para assistir finalmente diminui, nem que seja temporariamente ou mesmo psicologicamente, já que não demora para mais uma(s) coisa(s) se juntar(em) à lista.
A tristeza é pela despedida de estórias e personagens que conquistaram seu coração ao longo dos episódios.
Foi com o coração apertado assim que eu cheguei ao fim de Grace and Frankie. Comecei a ver a série porque amo Jane Fonda, mas fui arrebatada a superar a dificuldade do primeiro episódio (quase toda série é assim) pela enorme semelhança de Lily Tomlin, cujo trabalho eu não conhecia, com a minha avó materna.
Apesar de ter sentido alguma raiva dos acontecimentos que encaminharam a estória para o final, fiquei encantada com o final absolutamente digno que foi dado a Grace and Frankie. Valeu ter visto cada um dos episódios das seis temporadas. Palmas para os criadores Marta Kauffman e Howard J. Morris e os diretores Tate Taylor e Scott Winant, além de todo o brilhante elenco e a própria Netflix, cada vez mais abrindo espaço para filmes e séries que fogem do padrão. Ter uma série voltada a contar os dramas e as delícias da terceira idade de um jeito bem inusitado foi algo que rompeu as barreiras da lógica comercial até então e, melhor, provou-se lucrativa por todo o retorno para a rede.
Fico na torcida para ver especialmente Jane Fonda e Lily Tomlin em novos projetos tão ou mais interessantes na Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário