Pelo pouco que vi do compacto descoberto pelo blog Vermelho de Paixão, duas coisas me chamaram a atenção: a insegurança do bom goleiro Pantera, principalmente no 1.° tempo, e o exagero na expulsão de Gabriel, logo no início do 2.° tempo.
Talvez a nova zaga formada por Zé Antonio na direita (há tempos joga pela esquerda) e Gustavo na esquerda - um certo desentrosamento - tenha provocado a insegurança em Pantera, mas alguns lances do 1.° tempo, inclusive o do gol, me fazem classificar essa partida como a pior que já vi na carreira de Pantera. Nem de longe ele parecia com ele mesmo.
No caso de Gabriel, não houve absolutamente nada no lance nem para cartão amarelo. Houve até um lance parecido no 1.° tempo em que o juiz deu apenas falta. A mudança de critério antes mesmo do 1.° minuto do 2.° tempo é exemplo da folclórica arbitragem brasileira, que entende que o critério para aplicação de cartões é sempre mais rígido no 2.° tempo.
No mais, confirmei as impressões passadas pela narração de Marcos Lopes e até pela entrevista de Zé Antônio no intervalo: o time entrou apático. Mais uma vez. Parece que nada abala essa eterna prostração do time americano. Se bem que o spray de pimenta se mostrou eficaz no finzinho do 1.° tempo.
Sérgio China precisa descobrir um método para que esses atletas se tornem marcadores/pegadores. É preciso fazer com que o time transpire, já que inspiração tem passado longe.
E a estreia da Série C é logo ali. Ou se muda o script, ou teremos repeteco da final do estadual.
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