quinta-feira, 26 de maio de 2016

Garimpar é para quem sabe

Tenho o maior respeito por quem tem o dom de descobrir talentos no meio da mediocridade. Sim, garimpar jogadores é uma arte. Descobrir fulaninho, que é zagueiro e que joga no Tabajara, que só apanha, mas ver nele qualidade, é algo dificílimo, quase como achar uma agulha num palheiro.

Dentre treinadores, Diá tem essa característica. Na turma dos dirigentes, Paulinho Freire é imbatível. Bastam dois nomes para comprovar o talento de Paulinho: Lúcio e Wanderson. Lúcio jogava a segunda divisão do Paraibano pelo CSP. Wanderson estava escondido no Santa Quitéria do Maranhão. Os times das Séries B e C de 2005 e 2006 também corroboram a minha afirmação.

Segundo Marcos Lopes na Tribuna de ontem, o novo América tem o dedo de Paulinho nas contratações. Ainda que esse time se perca no fim, o milagre já foi feito. Vemos talento e vontade em campo. Mais uma prova de que garimpar jogadores é para quem sabe, não para quem quer.

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