Inegavelmente bonita a festa da torcida americana na entrada da equipe. Mosaico armado, dessa vez com uma leve provocação à equipe adversária, já que trazia a data da final do ano passado no Frasqueirão, quando o América sagrou-se campeão com o gol de Boaventura que originou a famosa voadora do jogador. Teria sido menos provocativo a própria imagem do jogador, vista como homenagem a Boaventura.
No entanto, não é do mosaico que quero falar, mas da desgraça daquela fumaça. Antes fosse fumaça! Esse negócio que a torcida americana descobriu para embalar a entrada do time é feito de um pó que se infiltra na roupa, nos cabelos, nos olhos, no nariz e não sai mais durante o jogo. Coitados dos que usam lentes de contato. Pobres daqueles que, como eu, têm asma. Mas fica ruim para todo mundo. Inclusive para a Arena, que ficou absolutamente coberta de pó. Até jogadores em campo sofreram - a camisa de Jones (ABC) ficou com grande mancha avermelhada, por exemplo.
Tenho certeza de que dá para fazer uma festa bonita sem esse pó sufocante. Que tal aqueles rojões de papel picado? Ou mesmo aqueles canhões que ficam lançando ininterruptamente os pedaços de papel para cima? Papel laminado ficaria um luxo, sem desbotar ou sufocar a torcida.
Só não dá para repetir esse sufocamento a cada entrada do América em campo. Horrível!
Fica aqui o meu apelo.
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