domingo, 8 de maio de 2016

O Júri


John Grisham adora escrever estórias cabeludas envolvendo julgamentos. É mais um advogado americano que enveredou pelo mundo da ficção. Scott Turow é outro bom exemplo da categoria.

Grisham já teve suas estórias adaptadas por Hollywood. Lembro, por exemplo, do excelente A Firma, que colocou Tom Cruise no papel principal.

N'O Júri, John Grisham conta como a corrupção pode se embrenhar na formação de veredito de um júri, quando este é instado a decidir se uma fabricante de cigarros é responsável pelo vício e pela consequente morte de Jacob Wood, esposo de Celeste Wood, que pleiteia uma indenização milionária a respeito.

Vale lembrar que nos Estados Unidos até casos cíveis (não criminais) são decididos por júri, formado por cidadãos comuns, escolhidos aleatoriamente. No Brasil, esse tipo de julgamento é restrito aos crimes contra a vida, como o homicídio.

O livro então nos leva a todo tipo de golpe baixo para manipulação desse júri e termina de forma até certo ponto surpreendente.

O Júri levou muito tempo aguardando a vez na minha lista de leitura, mas é entretenimento dos bons para quem gosta de bastidores do Poder Judiciário americano e de um bom e intrigante enredo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário