Elogiar as Quartas Clássicas da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte no Teatro Riachuelo é chover no molhado. Mas ontem o espetáculo foi especial.
O maestro convidado Dian Tchobanov não sabia falar português, mas conseguiu passar a mensagem em inglês com muito carisma. Regência impressionante. Meticulosa eu diria. Acumula várias orquestras mundo afora no currículo e desde 2013 é o diretor geral de música da Ópera Plodiv na Bulgária.
O programa também me deixou encantada. Não conhecia Hebrides Op. 26 de Felix Mendelsohn (1847), Concerto para violino e orquestra No. 3 e Op. 61 em Si menor de Camille Saint-Saëns (1921), nem Sinfonia No. 4 Op. 90 em Lá maior (italiana) também de Felix Mendelsohn. Lindas absolutamente.
E o solista Ronedilk Dantas? Seus movimentos me hipnotizaram durante o longo tempo em que executou seus solos sem qualquer partitura de apoio. Fiquei imaginando como seria uma aula sua na Escola de Música da UFRN.
Para fechar, esse concerto foi o primeiro que mamãe acompanhou da OSRN lá no teatro. Ela já presenciou outros em locais diversos, mas no Riachuelo foi o primeiro. Adorou. E ainda tive a companhia meio que acidental de uma tia. Também adorou. Melhor mesmo foi ver as duas segurando o riso por causa dos gestos do maestro. Ficamos tão perto que as duas não conseguiam olhar para os músicos, só para o maestro. Diversão pura.
Sabem o que é melhor? Tudo isso é de graça. Anote na sua agenda o próximo: 29/11 às 20h.
Nenhum comentário:
Postar um comentário