segunda-feira, 30 de outubro de 2017

13 não, 14

Para quem achava que 13 jogadores ainda não haviam se reapresentado ao ABC depois da greve que foi noticiada de tudo quanto é jeito no RN e no Brasil, hoje o blog Augustox Futebol Clube trouxe carta aberta de 14 jogadores do ABC nessa situação. Isso mesmo, 14: Filipe, Jota, Tatá, Márcio Passos, Fabinho, Levy, Vitor Júnior, Léo Fortunato, Jean Carlos, Marquinhos, Daniel Cruz, Nixon, Gegê e Lucas Coelho.

Na carta, os jogadores relatam o passo a passo do ápice da crise, ainda antes do jogo contra o Boa, quando o clube teria informado que "o único dinheiro (...) era um valor da Timemania que se encontrava bloqueado e, assim que conseguisse liberar, 'talvez na próxima semana', nos pagariam uma parte de um dos meses em atraso. Fora isso não tinha mais nada e até havia a intenção de vender o ônibus do clube".

Eles reafirmaram que a decisão de acabar com a concentração foi dos jogadores, que apenas comunicaram ao então treinador. E que foi a decisão do clube de fechar o restaurante, prejudicando os que "já estavam morando no clube porque não tinham condições de pagar a própria comida ou aluguel", que os levou à decisão de não treinar 2 períodos diários.

Por fim, a carta afirma que " não foi a vontade de salvar o clube que dividiu o grupo. Não foi, nem sequer o pagamento de uma parte do elenco que dividiu o grupo. O movimento acabou quando a parte que recebeu decidiu, em segredo, desistir de lutar pelos companheiros e pelos funcionários, que recebem salário mínimo, que até hoje não devem ter recebido nada. (...) Nem tudo foi um fracasso, já que, por conta do movimento de TODOS, uma parte do elenco recebeu. Além disso, o clube tem agora uma nova gestão caminhando para novos ares, como se viu neste último jogo, futebol alegre e solto."

Enfim, a carta é longa, merece uma leitura cuidadosa e está disponível no link no início desta postagem. 

Um comentário:

  1. Não fosse a generosidade e paternalismo do presidente da FNF. era WO certo. Por isso e muitas outras coisas que ele será sempre o dirigente do ano. O que chama a atenção são duas coisas. A primeira é que ninguém sequer cogita o apoio financeiro da Federação e a outra é que ainda há quem divulgue que "o momento difícil"(fosse o América seria crise) já passou. A assessoria de imprensa voluntária sabe mesmo como desempenhar bem o seu papel.
    Alexandre Florêncio

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