Um advogado chamado Marcos Mota apresentou à Confederação Brasileira de Futebol uma proposta para limitar a verdadeira dança das cadeiras entre técnicos no futebol brasileiro. Ao contrário de praças mais desenvolvidas, como o futebol europeu, no Brasil, há treinadores que são demitidos após 3-5 jogos. Neste ano, por exemplo, Márcio Fernandes e Itamar Schülle saíram do ABC com apenas 6 partidas cada.
Segundo essa proposta, haveria apenas 2 janelas para inscrição de treinadores por ano. O clube que demitisse um treinador fora da janela de inscrição teria que utilizar na função um outro profissional já inscrito como seu profissional junto à CBF, como um auxiliar técnico.
Uma outra proposta foi apresentada pela CBF pela Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol, segundo o blog Bastidores FC, do Globoesporte.com. Nesse caso, um clube só poderia realizar 2 trocas de treinador por ano, o que faria com que um mesmo clube só pudesse ter, no máximo, 3 treinadores diferentes por temporada.
Ambas têm um bom propósito. Eu prefiro as janelas. Acho que as diretorias teriam uma preocupação maior com a manutenção de um projeto/planejamento sabendo que têm apenas dois períodos permitidos de troca por ano - talvez dezembro/janeiro e julho/agosto.
Enfim teríamos um avanço no futebol brasileiro. Técnicos teriam bem mais tempo para desenvolver seu trabalho e até separar o joio do trigo nesse mundo do futebol ficaria muito mais fácil.
Ainda segundo a postagem consultada, a CBF estuda implantar as janelas já em 2018. Se ocorrer, devemos aplaudir de pé.
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