Desde as crises do América até o envolvimento de senadores na Lava-Jato, virou moda presidentes não mais renunciarem a seus cargos, apenas se licenciarem. Lembro de Gustavo Carvalho no América em 2014, Aécio Neves atualmente presidente licenciado do PSDB e agora temos Judas Tadeu como presidente licenciado do ABC, segundo Marcos Lopes em seu blog.
Embora eu deva ressaltar que a licença de Judas é de 90 dias e só Jesus sabe se de fato ele pretende voltar ao cargo, acho que é muito apego a um cargo um presidente se recusar a renunciar de direito, mesmo renunciando de fato. De que adianta manter o nome de presidente se de fato outros mandam?
Cada um sabe de suas razões, mas considero essas licenças uma demonstração muito besta de orgulho ferido, típico de situações em que a instituição fica absolutamente apequenada em detrimento da manutenção de certo status de uma pessoa. Acho inadmissível. E que me perdoem Gustavo Carvalho, Aécio Neves e agora Judas Tadeu.
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