Uma grande vantagem da Netflix sobre suas concorrentes de streaming é a quantidade de obras do mundo inteiro disponíveis.
Uma das mais recentes dessas obras de locais não esperados é a série islandesa Katla.
A sugestão me chegou como terror, mas não é bem assim. Katla vai em busca dos contos folclóricos da Islândia, terra de vulcões, inclusive o nome da série vem de um vulcão que pode até ser apontado como o coração da estória.
Tudo se passa num local distante, gelado e eternamente coberto das cinzas de erupções do Katla. Cada pessoa desse vilarejo tem um drama próprio e que é calmamente desenvolvido ao longo dos 8 episódios.
O mote da estória surge quando uma mulher aparece toda coberta de cinzas do vulcão e se identifica como alguém que morou ali há 20 anos.
Faço logo o alerta de que a série não ficará apenas nisso. Também nem de longe pode ser classificada como terror. Não mesmo. Há sim muitos dramas e um suspense intrigante que partem do surgimento dessas pessoas cobertas de cinza e do impacto que elas têm na vida das pessoas ao seu redor. Digamos que é um drama misterioso, então.
Não se sabe o fim de tudo, mas a jornada é muito acima da expectativa, e Katla acaba provando que dramas do dia a dia podem ser mais pavorosos e sufocantes do que fantasias sobrenaturais.
Uma verdadeira obra prima que a Netflix traz da Islândia para o mundo inteiro ver.
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