sábado, 28 de agosto de 2021

O poder do sócio oculto


Até onde uma pessoa está disposta a ir para ser aceita? Essa me parece uma melhor premissa para o filme O Sócio, com a comediante que tem a cara dos anos 1990 Whoopi Goldberg.

Whoopi é Laurel, uma especialista de investimentos afiadíssima, mas que é passada para trás na hora de ser promovida numa empresa de Wall Street e decide partir para montar sua própria empresa.

O problema é que os investidores de Wall Street não andam muito interessados em fazer negócio com uma empresa dirigida exclusivamente por uma mulher, o que termina levando Laurel, uma mulher negra, a inventar um sócio homem branco para levar o crédito de todas as suas análises, e assim ela conseguir sobreviver no mercado.

Claro que a confusão aumenta a cada novo passo que Laurel tem que dar como Robert Cutty. Saber que o filme é de 1996 também traz um grande alento quanto ao roteiro porque é possível se surpreender quanto aos caminhos traçados até o fim da estória, algo que anda em falta nos filmes atuais de comédia.

Não é para morrer de rir, mas além de ser uma estória bem interessante, algumas cenas arrancam risadas. 

Com 1h53, O Sócio traz ainda Dianne Wiest (a curatelada do filme Eu Me Importo) e Tim Daly (que esteve na série The Sopranos) e está disponível na Netflix.

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