quinta-feira, 6 de abril de 2017

Sobre democracia no América

Ao Novo Jornal, o presidente do Conselho Deliberativo José Rocha falou sobre o movimento para que sócios-torcedores do América votarem para presidente (conforme escrito):

"É um direito que eles têm. O nosso estatuto está sendo reformulado, esperando a nova legislação. E eles pensam o quê, que todo torcedor vai votar? O clube é uma sociedade civil com proprietários. Eu não sou contra, mas tem que colocar regras. Eu não sou contra, mas a gente tem que chegar a uma fórmula."

Ainda há quem pense que esse movimento no América busca dar a todo mundo o direito de voto... A ideia é que sócios-torcedores possam escolher o presidente executivo do clube. Acho que ninguém discorda que devem existir regras para o exercício de tal direito, por exemplo, um tempo mínimo de permanência como sócio. Aliás, para quem enxerga a medida como garantia de renda para o clube salienta justamente que ela exclui os famosos "modinhas", que só estão próximos ao clube quando o time está obtendo bons resultados em campo. A permanência mínima fará com que aqueles que querem escolher o presidente deixem de ser sócios sazonais, o que garantirá ao clube uma espécie de renda fixa tão sonhada. Isso é tão ruim assim?

Sobre o Conselho Deliberativo, mesmo com membros que vão e vêm ao sabor de quem administra o clube e, portanto, também sazonais, seu lugar como poder maior do clube continuará intocável.

Por que então os cardeais não querem chamar os sócios à responsabilidade?

Um comentário:

  1. Por que pensam que são donos do América.

    Menosprezam o poder que vem das arquibancadas.

    Não entendem que o América é maior que qualquer cardeal.

    Estão gerindo o América como se estivéssemos na década de 70.

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