Steven Litt é um americano que mora nos arredores de Atlanta, no estado da Geórgia, tem 12 anos e está na 7.a série. Como os meninos de sua idade, ele joga video games, tênis e faz karatê. Toca oboé (é o melhor do estado na sua idade) e ainda é escoteiro.
Depois que duas amigas de sua família descobriram que tinham câncer de mama, Steven adquiriu um novo interesse: pesquisas relacionadas ao câncer. De tanto ler sobre o assunto, ele descobriu um artigo que associava a taxa decrescente de casos de câncer no Japão aos antioxidantes presentes no chá verde.
Steven então decidiu que o seu projeto para a Feira de Engenharia e Ciências da Geórgia usaria um antioxidante do chá verde para combater o crescimento do câncer em vermes.
Com a ajuda de seu pai, que é químico, ele pediu o material necessário na internet e preparou um laboratório em casa. 100 planárias (os vermes em questão) foram divididas em 4 grupos. Durante 4 semanas, cada grupo sofreu um tratamento diferente. Um foi exposto apenas ao fitoquímico epigalocatequina-3-galato (EGCG), presente no chá verde. Um outro grupo foi exposto ao EGCG por 24 horas e, em seguida, a dois carcinógenos: sulfato de cádmio e 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TAP), cuja manipulação foi empreendida pelo pai para que o menino não entrasse em contato com nenhuma substância perigosa. O terceiro grupo foi exposto apenas aos carcinógenos. E o quarto - o chamado grupo de controle - foi exposto apenas a água de nascentes.
Com um microscópio dado pelos avós, Steven descobriu que o grupo exposto ao EGCG e aos carcinógenos não desenvolveu tumor algum no período em questão.
Não precisa dizer que o experimento do garoto saiu arrastando todos os prêmios de ciências da região. E chamou atenção de Michael Levin, diretor do Alen Discovery Center da Universidade de Tufts. Steven foi convidado a conhecer um laboratório de verdade. Sua pouca idade o impedia de pesquisar em tais locais. Agora não.
Steven virou notícia até na CNN.
O pai de Steven falou sobre ser superado pelo filho de 12 anos: "Você se pergunta: de onde ele veio? Ele tem algo marcante."
O menino do chá verde contra o câncer quer, no futuro, transplantar células humanas para as planárias e as expor ao EGCG para ver se o fitoquímico "devora" tumores.
Até lá, não custa nada seguirmos tomando uma xicarazinha de chá verde diariamente, não é mesmo?
Enquanto um garoto de 12 anos traz esperança a milhões de pessoas pelo mundo, tem gente que acha que trabalho para a feira de ciências é só mais uma daquelas terríveis obrigações escolares das quais queremos nos livrar de todo jeito.
Eu só tenho uma dúvida: será que Steven passa as aulas conferindo as últimas notificações do Smartphone?
Com a ajuda de seu pai, que é químico, ele pediu o material necessário na internet e preparou um laboratório em casa. 100 planárias (os vermes em questão) foram divididas em 4 grupos. Durante 4 semanas, cada grupo sofreu um tratamento diferente. Um foi exposto apenas ao fitoquímico epigalocatequina-3-galato (EGCG), presente no chá verde. Um outro grupo foi exposto ao EGCG por 24 horas e, em seguida, a dois carcinógenos: sulfato de cádmio e 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TAP), cuja manipulação foi empreendida pelo pai para que o menino não entrasse em contato com nenhuma substância perigosa. O terceiro grupo foi exposto apenas aos carcinógenos. E o quarto - o chamado grupo de controle - foi exposto apenas a água de nascentes.
Com um microscópio dado pelos avós, Steven descobriu que o grupo exposto ao EGCG e aos carcinógenos não desenvolveu tumor algum no período em questão.
Não precisa dizer que o experimento do garoto saiu arrastando todos os prêmios de ciências da região. E chamou atenção de Michael Levin, diretor do Alen Discovery Center da Universidade de Tufts. Steven foi convidado a conhecer um laboratório de verdade. Sua pouca idade o impedia de pesquisar em tais locais. Agora não.
Steven virou notícia até na CNN.
O pai de Steven falou sobre ser superado pelo filho de 12 anos: "Você se pergunta: de onde ele veio? Ele tem algo marcante."
O menino do chá verde contra o câncer quer, no futuro, transplantar células humanas para as planárias e as expor ao EGCG para ver se o fitoquímico "devora" tumores.
Até lá, não custa nada seguirmos tomando uma xicarazinha de chá verde diariamente, não é mesmo?
Enquanto um garoto de 12 anos traz esperança a milhões de pessoas pelo mundo, tem gente que acha que trabalho para a feira de ciências é só mais uma daquelas terríveis obrigações escolares das quais queremos nos livrar de todo jeito.
Eu só tenho uma dúvida: será que Steven passa as aulas conferindo as últimas notificações do Smartphone?
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