Metade do mês de janeiro e era chegada a hora de aumentar o ritmo da minha planilha para a tão esperada Tropical 5k em Miami. Faltava pouco mais de uma semana para o grande dia. Logo na segunda-feira felicidade com a diminuição do tempo e nenhum desconforto durante a corrida.
Na hora do almoço, calcei uma sandália alta e fui para o Midway Mall. Só deu tempo de atravessar o corredor que passa ao lado do Teatro Riachuelo. No fim dele, não aguentava mais andar. O pé esquerdo doía muito. Cheguei em casa, meti gelo e fui ler a respeito. Já imaginava o que era pela descrição: fratura por estresse. Interrompi a planilha porque não queria correr o risco de passar a viagem de muletas.
Na volta, como era carnaval, terminei deixando o problema para lá. Mas bastou voltar a caminhar para sentir dor.
Para completar, numa partida de basquete tomei uma bolada num dedo da mão e ganhei outro problema.
Só que o pé voltou a incomodar até mesmo estando em repouso. Pela internet, eu já sabia que dificilmente uma fratura por estresse no pé aparece em raio-x, só em tomografia. Mas resolvi ir ao médico porque não é nada fácil aguentar a dor principalmente ao deixar o pé livre e segurar algo com a mão esquerda.
Pois bem. Fui ao médico. Raio-x tirado. Sabem qual foi meu diagnóstico? Suspeita de fratura por estresse. Exatamente o que eu já sabia antes de perder meu tempo com o ortopedista. Sabem o que ele recomendou? Que eu corra mesmo para aumentar a dor e só então vá fazer a tomografia. Fiquei pensando até quanto a dor deveria aumentar...
Para que servem os ortopedistas? Esse foi uma lástima. Saí de lá do jeito que entrei: suspeitando de uma fratura por estresse. De que adiantou pagar por uma consulta e pelo raio-x?
Depois ninguém sabe porque eu tenho verdadeiro horror a médicos, com raríssimas exceções.
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