quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Sem erro


Sandra Bullock chegou a um patamar que, para mim, só era ocupado por Meryl Streep. Agora as duas estão numa categoria especial - tudo que fazem presta. Comédia, drama, suspense, entrevista para a TV... Absolutamente tudo em que elas se envolvem é agradável de acompanhar.

Bullock então já estreou roubando a cena do então bem mais famoso Keanu Reeves em Velocidade Máxima (Speed). Tanto que a sequência brilhou com ela, não ele.

De lá para cá, ela me cativou até para assistir suspenses com pitadas de terror. Premonições é arrasador, apesar de um corte no final esquisito. 

Bird Box é a mais nova obra prima da atriz e produtora executiva. Um filme angustiante sobre como sobreviver a uma entidade sobrenatural que produz suicídios em massa para quem a vê. Sem abusar da violência, sem pressa para contar a estória, o filme foca mesmo nos ótimos atores (sim, John Malkovich também está aqui), sem exceção. É impossível não se envolver com os sentimentos que surgem na tela.

Sobre a estória em si, não deixa de ser uma espécie de distopia acerca da humanidade. Estamos tão isolados no mundo real em virtude de um mundo virtual que não enxergamos mais a vida lá fora. Deixamos de ver a realidade e passamos a enxergar o mundo pelas telinhas em nossas mãos. Quando conseguiremos retirar a venda que cobre nossos olhos?

Se ainda não assistiu, não perca mais tempo. Bird Box é um chamado para a vida. E Sandra Bullock em ação é absolutamente hipnotizante. Não há venda que nos impeça de olhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário