Descobri nos meus e-mails acumulados um edição de uma newsletter de saúde do The New York Times (Well) que trazia uma espécie de desafio de 30 dias para uma saúde melhor. Resolvi participar, embora acredite que a maioria das pessoas já está perto de atingir o objetivo traçado e eu ainda vou começar a receber meus pequenos desafios diários a partir de segunda-feira.
Mas, ao fazer a inscrição no #NYTWellChallenge, recebi a primeira missão: escrever sobre o que eu consideraria como um desafio Well Challenge bem sucedido. A dica é pensar nas 4 áreas do desafio: Movimento, Renovação, Conexão e Nutrição.
Na verdade, a primeiríssima coisa que me move, claro, é a curiosidade. Como será que um desafio de saúde promovido pelo The New York Times vai se desenrolar? E aí é ver para crer.
É claro, no entanto, que o objetivo primordial de quem aceita um desafio de saúde é melhorar a saúde. Isso pode ser expressado de muitas formas diferentes: mais disposição, melhor qualidade de vida, menos gastos com remédios, menos vícios.
Vícios, eis um calo na minha vida. O mais forte deles é o açúcar. A luta é diária para me manter longe desse verdadeiro pandemônio disfarçado de paraíso na Terra. É uma vontadezinha após o almoço. Uma loucura perto do período menstrual. Um calmante nos momentos de estresse. Mas o que o doce é mesmo é o vilão da boa saúde.
Outra gostar de ler. Ler, em si, nem é problema, é solução. A questão é que não dá para ler em movimento, o que termina transformando o leitor contumaz num sedentário convicto. Junte a isso que hoje há um mundo para ler no celular. Pronto. 0 atividade física e muito tempo dedicado atividades virtuais, fora os livros.
Parece meio paradoxal que o desafio chegue por e-mail e este seja acessado pelo celular, uma das coisas vistas por mim como obstáculo a uma boa saúde. E é. Porém, não dá para simplesmente se recusar ao uso das tecnologias, não é mesmo?
De uns tempos para cá ando realmente preocupada com o que eu tenho feito da minha vida, com destaque para minha saúde física e mental. E sinto uma enorme necessidade de melhorar, evoluir. Quero bem menos estresse. Quero aproveitar melhor cada segundo vivido. Não quero mais distrações, e sim experiências.
Essa grande motivação para encarar o Well Challenge: viver novas experiências, diminuir a carga de estresse, ter uma maior consciência da minha própria vida.
Levei a sério este primeiro desafio de escrever. Escrevi mesmo. Com caneta. Tem um caderninho que vai comigo na bolsa a quase todos os lugares. Ele é meu salvador quando as ideias insistem em bombardeamento em busca de publicação. Escrevo e reservo. A transcrição para o blog vem a reboque.
Espero relatar diariamente a experiência no Só Futebol? Não!. Quem sabe isso não ajuda mais alguém que também quer viver melhor?
Enfim, desafio aceito.
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