Juntando o áudio de ontem (Só piora) em que supostamente um dirigente do ABC anuncia às torcidas organizadas que, após o clássico, o Frasqueirão ficará 15 dias sem "ninguém botar o pé nele", conforme laudo de um engenheiro agrônomo, ao documento publicado hoje por Marcos Lopes em que o presidente do ABC Fernando Suassuna pede a troca de local do jogo ABC x Sergipe porque declara que "já foi aplicado um inseticida e nova aplicação sendo realizada, onde sua durabilidade é de dias sem que possa ser utilizado" o gramado, vemos que a questão envolvendo o gramado do Frasqueirão é mais grave do que a presença de buracos.
A aplicação de um veneno é extremamente tóxica ao ser humano e a informação do clube de que o inseticida já foi aplicado traz um série de questionamentos que merecem posicionamento oficial do clube.
Quando foi feita exatamente essa aplicação de inseticida? Antes ou depois da 1.ª rodada? Qual o prazo indicado pelo fabricante para que o ambiente não seja mais considerado contaminante para a prática esportiva?
Seria uma irresponsabilidade muito grande colocar atletas para jogar num ambiente contaminado e prefiro acreditar que isso não tenha ocorrido em ABC 1x0 Globo e nem vá ocorrer em ABC x América porque a aplicação tenha sido suspensa a tempo. Mas somente um pronunciamento claro e direto do ABC por meio do responsável técnico do gramado pode esclarecer as preocupantes dúvidas.
Conforme página da Fiocruz, a intoxicação (aguda ou crônica) por substâncias químicas pode se instalar por inalação, por absorção da pele e até por ingestão e causar desde uma mera irritação de pele até a morte do indivíduo exposto.
A preocupação é real e o esclarecimento deve ser para ontem.
Com a palavra, o ABC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário