quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

"Pés no chão, ter humildade e trabalhar"

Luizinho Lopes falou sobre as mudanças na equipe para o jogo decisivo contra o Palmeira amanhã à noite na Arena das Dunas. 

Mudanças no time
Nós projetamos no primeiro momento uma equipe mais experiente, com mais qualidade técnica,  jogadores com uma minutagem maior em nível de clubes grandes. E aí no primeiro momento não encaixou. Isso não quer dizer que não possa voltar a encaixar, até porque não está faltando compromisso dos jogadores. São todos dedicados, o ambiente da gente está muito bom. Mas chegou o momento de dar uma mudada. Se eu for contar os jogos do Botafogo, nós não tivemos sequências boas de vitória. E em time que se ganha não se mexe. Em time que não ganha, você precisa criar algumas possibilidades diferentes. Assim, não nos preocupa com relação à aceitação dos atletas porque eles sabem que a gente está no início do trabalho. Claro que o resultado pede urgência, mas é o início da formação de uma equipe. Então a gente está dando uma modificada aí para ver se a gente se encontra de uma forma diferente. O principal objetivo dessas mudanças (...) é trazer um pouco mais de intensidade, um pouco mais de leveza para essa equipe e baixar um pouquinho também essa faixa etária.

Alisson Brand
É um atleta que já fez a pré-temporada onde ele estava, e chegou em condições de jogar, e realmente ele vai iniciar a partida ao lado do Alison que já estava aqui. São dois Alissons agora.

Entra Jean Patrick, sai Fabinho Alves
Como eu falei, no primeiro momento, nós trabalhamos bastante na pré-temporada. O Fabinho é um atleta que está sendo bastante profissional. Não só ele, como o Maurício, o Diego. Às vezes você não erra por querer, ou às vezes as coisas não encaixam porque você não quer, é porque é início de trabalho. Às vezes, as conexões, elas não se encontram. Isso não quer dizer que ele não vai mais retornar, mas nós vamos criar uma possibilidade diferente. Quero dar um pouquinho mais de leveza, mais juventude para essa equipe. E aí ver se de uma forma diferente a gente pode se encontrar melhor. [No] primeiro jogo eu fiquei muito satisfeito. [No]  segundo nós tivemos aquele probleminha ali no primeiro tempo, no final dele. No segundo [tempo] nós tivemos que jogar com um a menos, uma forma diferente. [No] clássico, infelizmente, realmente as coisas não aconteceram. E é chegada a hora da gente tentar tirar uma possibilidade diferente enquanto ainda há tempo. Isso não quer dizer que não retorna. Volto a frisar: o atleta vem trabalhando muito bem, está sendo bastante profissional. É uma opção para a gente tentar criar uma possibilidade diferente. 

Cobrança da torcida
A cobrança não é cima do  normal. O América é um clube grande. A torcida está ávida por ver um grande clube. Agora tem que entender também a situação, o momento do América em todos os sentidos. Com relação à formação do elenco,  é uma dificuldade grande. Realmente você montar um elenco com as perspectivas que eles esperam. Questões financeiras, questões de divisão. Mas é início, gente, a terceira rodada. Vamos nos alegrar, vamos ter confiança que as coisas vão acontecer. Porque o clássico também já veio logo no início, perde um clássico, parece que o mundo se acabou. Realmente nós ficamos tristes demais. O que eu falei para eles [foi que] nós perdemos a vaidade de perder o clássico, de não ganhar um clássico na verdade. Todo mundo quer ganhar o clássico, de fato, mas não é questão que você não ganha um campeonato. O campeonato está aí. Todo mundo ficou chateado, nós ficamos, eu fiquei imensamente chateado até porque eu tenho história nesse clube, mas não tem nada perdido com relação ao campeonato. Os atletas entendem isso. Todos aí já participaram de clássicos nas suas carreiras. É a gente colocar os pés no chão, ter humildade e trabalhar. Quem sabe amanhã, no final do jogo, nós já vamos estar mais satisfeitos, mais empolgados para a próxima partida?

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