Eu já havia colocado o filme Ana e Vitória na minha lista da Netflix por absoluta curiosidade. Acho interessante uma dupla que foge do padrão da música brasileira. As meninas sabem que não são muito afinadas e não investem em gritos ou letras comerciais.
Antes mesmo de assistir ao filme, descobri que ele é pura ficção, apesar de ter título autobiográfico.
Quando dei o play, fiquei assustada com o tamanho da leseira do filme. Diálogos esquisitíssimos, atores fraquíssimos. Era tanta coisa ruim reunida que eu resolvi seguir para ver aonde aquilo iria chegar.
Algumas cenas depois surgem uns 2 ou 3 atores mesmos. Ruindade amenizada apenas, mas há espaço para algumas tiradas completamente lesas e - por que não? - engraçadas da dupla de cantoras/compositoras.
Quem sabe o filme não tenha conseguido uma grande comunicação com as novas cabecinhas desse mundo que só se interessam por coisas virtuais, não é mesmo?
De minha parte, recomendo o filme para quem quiser ver como algo tão ruim pode ser feito e lançado com pompa e circunstância numa verdadeira ode à leseira humana. Isso se você aguentar seus estranhíssimos primeiros 15-20 minutos.
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