sábado, 2 de março de 2019

Chance de ouro

Passada a conquista da liderança do 2.º turno com 100% de aproveitamento após a incontestável vitória, mesmo estando desfalcado, sobre o forte Potiguar, o América volta suas baterias para o confronto contra o Santos, no Pacaembu, pela Copa do Brasil.

Vale vaga, vale um bom dinheiro, mas, mais do que tudo, vale a volta em grande estilo ao cenário esportivo nacional.

O jogo será transmitido para todo o Brasil pela Sportv em horário nobre na quinta-feira, 7/3. É a chance que o América precisava para deixar uma senhora impressão nos grandes órgãos da imprensa esportiva nacional, abrir um bom caminho para futuros patrocínios e, quem sabe, enfim voltar a se inserir na grande mídia de forma positiva.

Claro que um bom desempenho em campo tem influência, mas eu me refiro ao trabalho de bastidores que o América deve apresentar nesta semana. Não é hora de economizar. Uniformes, marketing, assessoria de imprensa, todos têm que traçar uma estratégia agressiva e trabalhar nela 24 h por dia lá em São Paulo para que uma excelente impressão de um clube que luta para retornar aos seus melhores dias apareça diante dos olhos do Brasil inteiro.

Longe de mim querer ensinar o Pai Nosso ao vigário, especialmente sabendo da competência de Canindé Pereira em seu trabalho, para citar só uma das áreas envolvidas, mas a viagem deve ser feita com antecedência para permitir que esse bom trabalho de bastidores seja realizado com eficiência na imprensa nacional.

Pequenos mimos, visitas a instituições, mobilizações de entretenimento, entrevistas, e, claro, a devida divulgação e exposição, tudo pode ser pensado e executado para expor a marca do América antes, durante e depois do jogo.

Este jogo é um verdadeiro presente dos céus para uma temporada de jogos sem qualquer atrativo para a grande mídia nacional e o América não pode nem pensar em se dar ao luxo de desperdiçar tamanha oportunidade pensando pequeninho. 

Como dizia o saudoso Hélio Câmara, é calça de veludo ou bumbum de fora. 

Abra o olho, América. Uma chance de ouro dessas, se encarada com o devido profissionalismo, pode preparar um caminho da volta com menos dificuldade.

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