Para finalizar, América 3x1 Caxias do jeito que foi, de virada, com todos os gols saindo no 2.° tempo, e os dois gols que mantinham o Mecão na competição saindo depois dos 40 minutos (o que levaria a decisão para os pênaltis aos 41 e o do acesso no último minuto dos acréscimos) só não emocionou quem não gosta de futebol/esporte.
Como não se contagiar com a luta de quem não desistiu diante de tanta adversidade? Como não se emocionar com o fim de um tabu de 3 tentativas frustradas? Como não se arrepiar com o fim de um pesadelo de longuíssimos 6 anos?
Nem precisava saber de tudo do América. Nem dos ídolos nas funções principais. Nem da comissão técnica da casa e majoritariamente norte-rio-grandense. Nem da desconfiança que acompanhava os dois jogadores que assinaram seus nomes nos gols do acesso. Nem da predestinação de Frank de jogar bem, incendiar o jogo justamente quando mais se precisou disso e sem que ninguém nas arquibancadas acreditasse nele, e ainda ser a cabeça que desviou a bola para o rumo certo no gol do acesso. Nem disso precisava saber para sentir o arrepio daquele momento mágico.
Quem via o jogo ontem, assim como viu Fluminense 2x5 América em 2014, ou Atlético-MG 2x2 América em 2006, outros dois perfeitos exemplos de superação quando o placar era terrivelmente adverso, nem precisava torcer pelo América para torcer pelo América e se emocionar como se a conquista fosse sua.
Eis a magia do esporte, mas especialmente do futebol. E quem diz que gosta de futebol e não se emocionou com isso, ou não gosta nadinha deste esporte, ou já morreu por dentro e não sabe ainda.
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