A revista Veja da semana passada (1/5/19, páginas 78 e 79) trouxe dados sobre o VAR no mundo e no Brasil que mostram o quanto a tecnologia ainda engatinha por aqui.
Nos estaduais de RJ e SP, o tempo médio para que uma decisão fosse tomada com o VAR em lances de impedimento foi de 2 minutos e 18 segundos, isso com número de câmeras disponíveis que variou de 9 a 21.
No mesmo tipo de lance, na Copa 2018 foram necessários 1 minuto e 44 segundos, ante as 33 câmeras disponíveis.
Mas na Liga dos Campeões da Europa 2019 são apenas 58 segundos, com número de câmeras disponíveis variando de 14 a 29.
A reportagem ainda apontou um desperdício de mão de obra nos estaduais, com um terceiro juiz na sala do VAR praticamente sem função, o que foi corrigido no atual Brasileirão.
Além da adaptação ao uso da tecnologia, é preciso investir na capacidade de interpretação dos árbitros, ou seja, colocar professores (de Direito, por óbvio) para ensinar essa galera a identificar a intenção de uma ação. Sem isso, o VAR vai continuar parando o jogo para apimentar debates.
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