quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

"A gente vai entrar numa semana competitiva"



O técnico do América Luizinho Lopes explicou o que viu do primeiro jogo-treino contra o Botafogo-PB e o que espera a partir de agora. As imagens desta postagem são de autoria de Canindé Pereira, assessor de imprensa do América.



América 1x2 Botafogo-PB
O jogo é uma pré-temporada: as ações defensivas, as transições defesa-ataque, as ações ofensivas, as transições ataque-defesa e bola parada. A gente tem muita coisa. A gente dividiu a nossa pré-temporada, as 8 semanas, em todas as fases do jogo. E a gente ia correr risco em chegar num jogo desse nível e ainda ter muita coisa a melhorar. Mas eu destacaria o interesse, o ímpeto, a intensidade que nós impusemos no jogo. Nenhuma equipe teve o controle absoluto da partida. Nós esperávamos até que o Botafogo tivesse um pouquinho mais de entrosamento haja vista que eles entraram com 7, 8 jogadores que estavam no jogo decisivo que poderia ter dado o acesso para eles na Série [C] e a comissão. A nossa equipe é totalmente heterogênea. Nós só temos do ano passado Pardal. Até a comissão também é nova. Então a gente está trabalhando em busca de entrosar essa equipe. Eu creio que, sem a bola, as ações de compactação, de "pressing", de atacar marcando, de não estar com o grupo descompactado, isso fluiu muito bem. Precisa melhorar agora o famoso entrosamento com a bola. A gente ter um pouquinho mais de controle, poder circular essa bola com tranquilidade. Daqui a pouco a gente vai estar trabalhando as ações combinadas para poder explorar o melhor de cada um com uma bola no pé. Então, eu diria assim, para entenderem melhor: sem a bola, questão de compactação e a intensidade na marcação fluíram muito bem. Aí a questão física nos deixou muito animado. Agora com a bola, realmente a gente ainda está procurando ali o lugar de cada um para que a gente possa entrosar e agora a gente vai entrar numa fase competitiva. Os treinamentos vão possibilitar uma melhora nesse sentido. Então seria um ponto negativo: um melhor entrosamento, uma melhor fluência, uma melhor posse de bola e ações mais articuladas e combinados para a gente ter um futebol mais vistoso. 

Entrosamento
Um outro fator que prejudicou muito: nós passamos 10 dias fora. Então falta aquela figura do treinador, não que a nossa comissão não tenha o poder de fazer isso, mas os treinos ficaram mais direcionados mais direcionados para as condicionantes físicas. Nós sabíamos que seríamos prejudicados com isso. [A partir] dessa semana, hoje, o trabalho já foi voltado para dar uma posse de bola para norteá-los melhor, para posicioná-los melhor, para que a gente possa ter uma fase de construção melhor, uma fase de construção na iniciação ali defensiva até o meio de campo, para colocá-los no último terço do campo. A minha função como treinador é colocar a equipe no último terço do campo. E ali é muita expertise, é a função de criação, do drible, da tomada de decisão. Eu acredito que nesse jogo a gente já vai ter uma condição melhor. Vai ter um caráter de jogo. Agora sim a gente vai entrar numa semana competitiva. A semana passada era a quinta semana. Era uma semana de risco, quando a gente ainda deu muito foco na fase de preparação física. Agora não. Agora a gente já entra numa semana do período competitivo, a gente já vai simular uma semana que seria de estreia da competição. A gente diminui os volumes, mantém a intensidade, trabalha mais estratégia, mais ações táticas de jogo, bola parada. A gente espera que nesse jogo a gente já tem uma uma postura melhor, sobretudo lucidez com a bola. 

Contratações
Nós temos até o momento 12 contratações. O nosso objetivo é chegar a 16. Faltariam aí 4 jogadores. 16, 17. A gente tá trabalhando, já tem alguma situação bem encaminhada, mas não está sendo fácil a gente conseguir manter o nível de contratação de jogadores com nível, com a minutagem atualizada, que vinham jogando com uma certa titularidade divisões acima. Se vocês perceberam, Pardal e Hiltinho eram titulares em uma divisão de Série C. Max, Galiardo eram titulares numa Série C. Diego era titular numa Série B. Vinícius vinha disputando finais em competições do Campeonato Paulista. Fabinho era titular de uma equipe de série C, como o Santa Cruz. Então, jogadores desse nível, que a gente idealizou contratar jogadores que vinham com a minutagem atualizado em times acima de divisão. Não está sendo fácil. A gente está focando o máximo nesse perfil de contratação. (...) A gente vai trazer mais um zagueiro. Já tem o Maurício, o Jadson, garoto, está surpreendendo aí junto com Alison também. Um ou dois volantes. E a gente está trabalhando também a situação de atacante de lado e mais um centroavante. São dentro dessas posições aí, jogadores nesse nível aí que a gente elencou como G1.

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