O técnico do ABC Ranielle Ribeiro falou com a assessoria de imprensa do clube sobre a preparação junto à CBF para alcançar a licença A e sua ausência da pré-temporada nesse período.
A CBF Academy foi criada para regulamentar a profissão do treinador para que cada um deles tenha a possibilidade de ter um licenciamento para poder trabalhar. Então, a CBF, de certa forma, está organizando o futebol brasileiro com isso e organizando de uma forma em que também está dando a condição para que cada treinador se prepare, se aperfeiçoe para que faça um trabalho melhor. Foram 10 dias de uma experiência muito agradável, muito positiva, muito enriquecedora. Lá na Granja Comary nesse período de 10 dias tinham 160 treinadores, [dos quais] quase a totalidade da Série A, todos estavam, da Série B também, todos da Série C também. Uma troca de informações muito grande. Muito positivo. Até o próprio grupo de professores que nos orientava lá, tinham vários professores com uma condição espetacular de conhecimento. Tivemos aula de defesa com um italiano, de construção de ataque com um alemão, então, foi uma experiência única e que, com certeza, contribuiu muito para a nossa condição de aplicação e prescrição dos trabalhos que vão ser realizados nessa temporada. Eu não posso deixar de destacar a qualidade e a credibilidade que toda a minha comissão tem. Não é fácil um treinador passar 10 dias fora de uma pré-temporada e essa pré-temporada ser feita como se eu estivesse [nela]. Isso só demonstra a qualidade dos profissionais que aqui estão. Se vocês lembrarem, em anos passados, aconteceu a mesma coisa com Geninho. Ele deixou tudo nas nossa mãos e nós conseguimos direcionar boas pré-temporadas. Então, de certa forma, essa comissão técnica foi preparada para isso, foi se condicionando a isso, o que me deixou com uma tranquilidade muito grande de poder estar ausente, poder fazer o aperfeiçoamento [de] que eu precisava. E também a própria tecnologia. A internet nos aproxima hoje de uma forma muito interativa, muito intensa. Eu tinha reuniões quase que diárias com eles [profissionais da comissão técnica do ABC] através de celular ou de videochamada para organizar os treinamentos. Todo o treinamento que foi feito durante esses 10 dias foi filmado. Eu tive a condição até editar alguns deles e fazer um feedback positivo tanto para os atletas como para a própria comissão. Então eu vejo com muitos bons olhos. Hoje eu me sinto um profissional mais qualificado, mais credenciado a participar de grandes competições, claro que por causa de uma preparação que a gente já vinha fazendo de alguns anos, mas, com essa licença A que estou vivenciando lá na CBF, está sendo muito positivo. Lembrando que não acabou esse ano. Eu paguei um módulo de 10 dias. No próximo ano tem mais outro módulo de 10 dias. E sempre dar continuidade, porque depois da licença A, tem a licença Pro, e é o que a gente almeja fazer, e é o que a gente pretende fazer para cada vez mais ir melhorando, aperfeiçoando e aumentando a nossa condição de conhecimento.
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