terça-feira, 8 de abril de 2014

Fabinho precisa voltar ao meio de campo

Ok. Leandro Sena utilizou inúmeras vezes (com sucesso) Fabinho na ala direita invertendo com Norberto. Oliveira Canindé também. Mas chegou a hora de trazer o jogador para sua posição de origem. Fabinho é um verdadeiro coringa, sonho de todo treinador. Ele encara qualquer posição no meio de campo e ainda a ala direita. Mas é inegável o alto rendimento do jogador como volante. Ali ele aparece como elemento surpresa tanto na ala direita, como no setor esquerdo do ataque. Difícil de ser marcado pelo adversário.

O problema é que Oliveira Canindé cismou de colocar Fabinho preso na ala direita. Nada de elemento surpresa: Fabinho passa o jogo fadado àquela faixa de campo - tremendo desperdício de seu talento. Isso para não falar da ausência de Wálber, que também aparece bem como elemento surpresa no meio e chutando para o gol. Até marcou gols decisivos assim neste ano. Mas Oliveira insiste em deixá-lo no banco para prender Fabinho pela direita.

Alguém vai dizer: mas o time está 100% sob o comando dele. Sim, mas essa onda de Fabinho, além de recente, mostrou todo seu malefício no clássico. Sem a ala esquerda (Alex Barros até agora revelou-se mais fraco do que a fase ruim de Rai), a ausência da dupla Wálber e Fabinho pela direita (cada um na sua, mas surpreendendo em dados momentos) prendeu demasiadamente o time americano que enfrentava um adversário sem a menor condição de fazer outra coisa que não fosse se retrancar.

Acrescente-se que o América tem 3 laterais direitos (Wálber, Marcelinho e George  Lucas), o que só demonstra o tremendo desperdício do talento de Fabinho com essa improvisação.

Se Oliveira Canindé quer mesmo improvisar, que o faça onde se afigura necessário: na esquerda. Coloque Thiago Dutra no lugar de Alex Barros. Ou Denner. Ou Adalberto, se o zagueiro já tiver saído do DM. Ou escale outro atacante por ali, como Adriano Pardal. Mas não mate o que o América sempre teve de melhor nas últimas temporadas.  

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