quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Envolvente

Não entendo coisa alguma de League of Legends, ou LoL, como seus fãs jogadores o chamam por aqui, mas adoro desenhos animados de temática um pouco mais adulta, cheio de referências ou analogias disfarçadas ou diretas da vida real. Assim, conferi Arcane na Netflix e não me arrependi.



Primeiro, a trilha sonora é nota 10 e absolutamente encaixada até com as licenças que a série toma para contar pequenos delírios dentro da estória. Basta dizer que a trilha de abertura é de Imagine Dragons para que se entenda o nível de investimento. Ah, Vi, personagem central, é dublado por ninguém menos do que Hailee Steinfeld, nova queridinha de todo mundo que queira fazer algo legal em filmes, séries. A Disney que o diga com sua inserção na Marvel como Hawkeye.

A estória aqui é de uma visão futurista com um pé escancarado no passado quanto ao estilo e fala, em linhas gerais, dos conflitos entre pobres e ricos de uma cidade e de outra que vivem se equilibrando em suas necessidades. A visão é futurista, mas o conflito é mais velho e ao mesmo atual do que qualquer coisa com que lidamos diariamente.

E esta primeira temporada vai forte na relação de encontros e desencontros de duas irmãs, Vi e Powder/Jinx, e isso esbarra em vários outros conflitos pessoais de vários personagens ao longo dos 9 episódios.

Só vou acrescentar que achei Arcane com um nível de violência acima da censura de 14 anos apresentada, apesar dela estar bem contextualizada. E a série é absolutamente viciante, pronta a exigir uma maratona e deixar todo mundo com as mãos coçando para a próxima temporada.

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