Demorei demais para conferir The Boys in the Band na Netflix. Acho que o título me dava sempre uma vibe de boy band, esses grupos comerciais que se perpetuam desde Menudos (ou seriam The Beatles os primeiros?) até a moda atual de BTS e seus assemelhados coreanos.
Obviamente não tem nada a ver. Superei o bloqueio mental vindo das palavras boy e band e fui agraciada com um filme muito bem construído a partir de uma peça de teatro, combinação que costuma ser fatal para a obra cinematográfica.
As personagens foram todas inspiradas em pessoas reais, inclusive o criador Mart Crowley, e a estória se desenvolve numa mistura sem fim da dualidade homossexualidade x homofobia, e o que começa como uma comédia vai pouco a pouco se transformando num drama profundo, eu diria até cruel em muitas oportunidades. Há diálogos que mais parecem navalhas afiadas.
The Boys in the Band surpreende positivamente com o passar do tempo e ainda há um documentário sobre o autor da peça/filme com a participação de todos os atores com outras pequenas surpresas. Infelizmente Crowley, o criador, morreu em março de 2020, como o próprio documentário aponta.
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