sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Dois de uma vez

A carga de 2020 e 2021 foi muito pesada para todo mundo. Foi tão pesada que somente na virada para 2022 eu finalmente senti que 2020 também estava acabando. Pode ser que um certo alívio que as vacinas trouxeram tenha um grande papel nisso. 

A pandemia, infelizmente, segue, mas parece seguir para seus últimos sustos - assim espero. Ficaremos com uma endemia, é o que se espera de pandemias. Já passou da hora para o tanto de informação que temos hoje. Se não houvesse tanta mentira maliciosamente espalhada com empenho de tanta "autoridade", penso que estaríamos em situação melhor, mas não tem sido fácil dar 2 passos para a frente e 1 para trás a cada ciclo.

2022 chega com promessa de alívio e de estresse. No caso, o estresse tem data para o ápice: outubro. A cada passo dado nessa direção, subiremos um degrau na escala de estresse. O lado bom é que também esse estresse tem hora para acabar. Até lá, seguimos na ansiedade da contagem regressiva.

E as resoluções de ano novo? Nem tive coragem de pensar nisso de 2020 para 2021, mas me atrevi a cogitar o assunto de 2021 para 2022. Agora, mais do que nunca, a saúde exige mais cuidado. Algumas consultas e exames adiados devem ser postos em dia depois das 3 doses da vacina. Voltar a uma alimentação mais saudável ou menos prejudicial também pede passagem. Aprofundar a atividade física - perdi força muscular nesses dois anos - merece um certo planejamento, especialmente para alguém que não gosta deste tipo de exercício, mas compreende a necessidade.

Há também uma continuidade: largar mais o celular e agarrar mais séries, filmes e, principalmente, livros. É o cérebro, com sinais de esgotamento, que implora por tamanha oxigenação. 

Além das resoluções, há um desejo meio fantasia: enfim abraçar a meditação, que tanto me encanta quanto me assusta ante um cérebro que se recusa a descansar no nada.  Quem sabe não crio coragem neste ano?

De resto, vou um dia de cada vez, lição muito bem dada por esta pandemia. Apesar de problemas, não tenho do que reclamar e nem posso me chatear. Vou vivendo. E já está de bom tamanho para a felicidade.

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