Perdi as contas de quantas pessoas me indicaram ao longo dos anos a série da Netflix Anne with an E. E eu, como sempre, empurrando mais uma indicação para a minha interminável lista de obras para assistir.
Agora não mais. Nesta pandemia eu consegui dar andamento a essa lista e na semana passada eu terminei as 3 temporadas dessa série que é um absoluto refúgio da mente para tempos em que as relações pessoais eram baseadas apenas em amor pela pessoa próxima.
A obra é de época, passada no fim do Século 19 no Canadá, mas não deixa de abordar fatos que ocorreram à epoca, como o sequestro pelo Estado de crianças indígenas, e temas atuais, como o direito das mulheres de serem pessoas completas, sem as amarras que a visão machista ainda insiste em atar, dentre outras questões tão importantes discutidas com muita sensibilidade ao longo dos 30 episódios que acompanham as aventuras da órfã Anne que usa seu amor pelos livros e sua imaginação sem limites para lidar com as agruras da vida.
É impossível não se apaixonar por Anne e por todas as relações que ela constroi a partir da sua adoção pelos irmãos já idosos Marilla e Mathew.
Sempre que a carga do mundo real estava mais pesada do que o normal, Anne with an E me ofereceu aconchego. Uma pena que a série tenha sido interrompida com apenas 3 temporadas. Até hoje fãs choram por essa descontinuidade. E com razão.
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