Sei que já publiquei parte da entrevista coletiva do técnico Pachequinho que me foi gentilmente enviada por Canindé Pereira. Mas hoje a Tribuna do Norte trouxe a entrevista completa e gostaria de destacar 3 respostas e 1 pergunta. As respostas mostram um pouco do que pensa o treinador. A pergunta revela-se de natureza capciosa, o que não deixa de demonstrar o ambiente que o espera na imprensa norte-rio-grandense. Mas ele se saiu bem.
Sobre substituir um treinador com 70% de aproveitamento
Chego sabendo que os torcedores do América exigem muito. Isso é natural, pois eles querem ver o seu time ganhar, ver o melhor futebol e viemos pensando em fazer justamente isso: procurar fazer o clube apresentar um bom futebol e vencer. É claro que no futebol, em alguns momentos, as equipes têm de aprender a sofrer porque hoje um clube dificilmente consegue ter o controle da partida em sua totalidade. Cito como exemplo o próprio Corinthians, que foi campeão brasileiro em 2017 sofrendo. Passeou no 1.º turno e sofreu bastante no 2.º. Nordestino gosta de ver o time jogando para frente, ofensivo e o futebol de hoje pede que uma equipe tenha equilíbrio, que saiba defender e atacar com a mesma intensidade.
O que viu no América em partidas em vídeo
Notei pontos muito interessantes no time, como os 2 laterais que apresentam muita facilidade de atacar, a mobilidade do Adriano Pardal na frente, que às vezes aparece por dentro, outras pelas extremas. Algumas coisas você identifica como erro. Pode até nem ser provocado por falha no sistema, mas apenas um erro individual. Tudo isso será discutido com o grupo.
A pergunta e a resposta
Quando o Pachequinho assume uma equipe num cenário em que se troca muito de treinadores, pensa primeiro em manter seu emprego através dos resultados ou se preocupa apenas em fazer sua equipe jogar o futebol da forma como você pensa?
Não estou pensando no meu emprego. Penso no trabalho de forma geral. Tenho minhas convicções, minha forma de trabalhar. Agora, se elas vão dar certo aqui ou dar errado, não tenho como antecipar isso a ninguém. Agora eu quero e exijo que os atletas façam em campo aquilo que foi determinado e trabalhado nos treinamentos. Só assim poderemos atingir os resultados. Disse e repito: cheguei ao América com objetivos de obter conquistas e vou trabalhar forte e pesado atrás desse objetivo.
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