Não sei se é lembrança do ocorrido com Guilherme Macuglia e, principalmente, Lula Pereira, mas o fato é que não gostei da decisão do técnico Pachequinho de não ir para a beira do gramado na partida América x Globo. Acho que treinador tem que ter coragem e dar a cara para bater junto aos seus comandados desde o momento em que assina o contrato.
Para amenizar o desgosto, temos o pouquíssimo tempo de trabalho no clube - chegou ontem e já joga amanhã - e, talvez, a dificuldade de regularização do próprio técnico, já que agora também se exige o registro na CBF desse profissional.
Do primeiro, digo que é mesmo chato chamar o jogador pelo número: "Ei, 2, fecha aí na ponta." Mas levar Júlio Terceiro juntinho no banco resolveria. Do segundo, nada posso dizer, pois não sei se isso seria mesmo empecilho.
Lembro de Marcelo Veiga, que se juntou ao elenco praticamente no hotel da concentração do jogo contra o Palmeiras em São Paulo pela Série A 2007, e deu a cara para bater junto ao então fortíssimo candidato ao rebaixamento. Não ganhou aquela partida, mas venceu o Paraná fora na sequência que se deu na mesma semana.
Em favor de Pachequinho fica também o histórico do América nesse tipo de arranjo. Exatamente por isso nem posso dizer que tenha sido mesmo ideia do treinador.
Menos mal que foi anunciado que Pachequinho assume definitivamente na segunda-feira, chova ou faça sol. E hoje já acompanhou o trabalho de Júlio Terceiro de dentro do gramado do CT.
Mas sou sincera: não gostei.
Pachequinho, 2.° da esquerda para a direita, e seu auxiliar Carlos Pacheco, último da esquerda para a direita)
(Imagem: Canindé Pereira/América)
Júlio Terceiro comandando o último treinamento da semana
(Imagem: Canindé Pereira/América)
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