sábado, 20 de janeiro de 2018

Na batalha

Não foi nada fácil para o América vencer o Baraúnas em Mossoró. No 1.° tempo, o time de Leandro Campos começou encurralando o tricolor mossoroense no campo defensivo. A saída de bola dos zagueiros foi absolutamente marcada por Cascata e companhia. O Baraúnas, mesmo dono da casa, praticamente se limitou a poucos contra-ataques realmente perigosos.

Mas o danado é que os laterais americanos não estavam com o mesmo desempenho visto na partida de estreia. Nem os meias, especialmente Mateusinho. Todo mundo querendo conduzir a bola mais do que devia. O gramado do Nogueirão também não ajudou. E, claro, tem aquela velha história do América e seu desempenho fora de casa.

Sobre Adriano Pardal como referência, mesmo com todos os senões citados, fez muito mais do que Tadeu na estreia. O principal: deu velocidade à função de pivô e até passe para quase gol.

Quando o 2.° tempo chegou, o técnico Leandro Campos entendeu (graças a Deus, a tempo) que não era dia de Mateusinho e colocou Lopeu. Com dois verdadeiros centroavantes velozes nas decisões, não demorou muito para que o América aumentasse a ofensividade e Cascata achasse Adriano Pardal invadindo a área do Baraúnas pelo meio. Ao driblar o goleiro Yuri, Pardal foi derrubado por ele. O pênalti foi batido por Cascata, que marcou seu 3.° gol no estadual. E enfim o América fez o gol que lhe garantiu a suada vitória contra o Baraúnas e se manteve 100% na batalha pela conquista do 1.° turno.

Achei uma pena o técnico Leandro Campos não ter substituído Cascata logo após o pênalti ante o desgaste da partida. Isso ficou apenas para os 40 minutos! E por falar em desgaste, o atacante Adriano Pardal fez o alerta de que o resultado não poderia ser enganoso para a equipe, que precisa melhorar em todos os aspectos, até mesmo fisicamente, embora eu ache que, neste ponto, ele se referia ao seu próprio preparo físico, vez que chegou há praticamente 3 semanas.

Como a próxima partida é na Arena das Dunas, vamos poder conferir se de fato foi o gramado o grande vilão de um jogo em que o América encurralou o adversário, mas não finalizou muito. Porém, alerto que o desempenho parece mesmo atrelado ao isolamento de um único atacante de ofício. Cascata e Juninho Tardelli crescem com 2 velozes atacantes à frente, como Lopeu e Pardal. Mateusinho, pela oscilação, deveria ceder o lugar a Lopeu e passar a ser uma ótima opção vinda do banco, pelo menos para a próxima partida. É o que me parece.

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