(Imagem: América)
(Imagem: América)
Aparentemente, o América entendeu mesmo que o investimento feito fora de campo é grande norteador dos resultados dentro dele. A contratação de um fisiologista e de um analista de desempenho apontam para uma nova rota.
Agora o clube anunciou em seu site detalhes da avaliação isocinética a que seus atletas foram submetidos ontem na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Além de avaliar força, potência e resistência à fadiga dos músculos, as pernas dos atletas passaram por uma avaliação de temperatura (termografia), em busca de possíveis assimetrias e correlações.
O preparador físico Hebert Araújo avaliou assim o trabalhou que encerrou as duas semanas iniciais de pré-temporada:
"Finalizamos hoje [ontem] o nosso microciclo de duas semanas, onde foi distribuído em 21 seções entre avaliações e treinos. Com o uso do termógrafo, equipamento responsável por medir temperaturas por meio de raios infravermelhos que formam imagens térmicas do corpo do atleta, obtivemos uma identificação precisa de locais onde as lesões possam aparecer, tanto em um período inicial como em estado mais avançado. Em muitos casos, a lesão já está presente, mas pode ser identificada previamente por meio do aparelho. Essa avaliação nos dá todas as possibilidades para realizar o devido trabalho. Ao perceber que determinada área está desgastada podemos diminuir a intensidade dos seus treinos. É algo benéfico para uma decisão acertada e pontual. Quanto maior o número de informações disponíveis, mais fácil fica de realizar um prognóstico. Fisioterapia, fisiologia e preparação física juntos".
Além de Hebert, o trabalho também foi conduzido pelos professores doutores em Fisioterapia José Jamacy, da Universidade Federal da Paraíba, e Wouber Herickson, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário