terça-feira, 28 de novembro de 2017

A alegria dos encontros e reencontros

Num dia qualquer de 2017, eu estava dentro do carro no estacionamento do supermercado Favorito da Roberto Freire (confesso que ainda sinto uma leve vontade de escrever "estrada de Ponta Negra", como chamávamos a dita nos anos 80) quando acompanhei sem querer um reencontro.

Uma mulher correu a cumprimentar outra mulher e um homem (deduzi formarem um par romântico). Sorrisos imediatos nos 3. A alegria foi tão contagiante que até eu comecei a sorrir de longe. Não ouvi o que diziam, mas quando aquele encontro acabou, os 3 saíram com sorrisos estampados no rosto que perduraram. O casal, por exemplo, subiu as escadas do supermercado ainda sorrindo. E a mulher que os reencontrou seguiu até seu carro no estacionamento também com um sorriso nos lábios.

Quem não já experimentou essa sensação gostosa que o reencontro com um(a) amigo(a) nos proporciona? Cada encontro ou reencontro é uma alegria. Imediata, mas também duradoura. É só lembrar do momento que sorrimos.

Esses reencontros parecem ser mágicos porque nos transportam imediatamente para o momento em que vimos aquela pessoa pela última vez, como se tanto tempo não houvesse passado de um instante ao outro.

Num dia desses, encontrei uma amiga da faculdade nos corredores do Midway Mall. Seguramente 15 anos passados do nosso último momento juntas. Mas a sensação era a mesma de nossas conversas nos intervalos das aulas na UFRN. Fui invadida por uma alegria genuína e transportada para a continuidade daqueles dias das nossas aulas instantaneamente. Nem dá para descrever o quão boa é tal sensação.

Isso só para citar um dos reencontros que a vida me proporciona quase que diariamente. É amiga do peito dos tempos da Escola Doméstica, colegas do pré do Hipócrates, galera da UFRN, alunos meus de turmas antigas. São sempre momentos de muita felicidade. E olha que tenho contato com muita gente pelo Facebook e pelo Twitter, mas nada substitui o abraço, o olho no olho.

Será que um dia seremos capazes de entender essa magia? E se ela perder o encanto quando compreendida? Melhor não. Mas que continuemos a experimentar essas doses generosas de alegria que só os encontros e reencontros nos proporcionam.

Um comentário:

  1. Feliz daquele que se contagia positivamente pela alegria do outro. A alegria é contagiante.
    Alexandre Florêncio

    ResponderExcluir