O entrevistado do programa no Facebook do Novo Jornal de ontem foi o goleiro americano Fred. Vamos a alguns trechos:
América 1x0 Aparecidense
"Esse jogo aí eu fiquei mais como telespectador ali, mas a gente costuma dizer que é um jogo tenso pro goleiro porque não vem bola e você fica um pouco frio. Mas isso é devido à aplicação dos meus companheiros na marcação e no que o professor pede, time concentrado. E a gente tem que se manter aquecido pra quando [vier] uma bola, a gente poder fazer a defesa."
Torcida na Arena
"Sem dúvida, torcida é importante. Como eu disse, é um grande projeto a volta do América, é uma responsabilidade muito grande, e a gente precisa de todo mundo unido: jogador, comissão, torcedor, diretoria. É todo mundo imbuído do mesmo objetivo, que é levar o América à Série C. Então fez diferença. Poxa, terminou o jogo ali, faz tempo que não termina o jogo e a gente se emociona. Ali eu acho que praticamente todos os jogadores estavam chorando. O treinador de goleiros falou: 'rapaz, foi o primeiro jogo que eu me emocionei tanto!' Foi lindo terminar o jogo e ver o que a torcida fez. Nós esperamos que no jogo da volta possa repetir esse número, ou mais ainda. Precisamos do apoio. Foi importante a torcida cantando, a torcida empurrando, cobrando também. Isso é importante. E os adversários sentem isso, porque, se a gente for ver os jogos, não teve casa cheia assim. Então a gente tem que fazer esse caldeirão mesmo, a torcida tem que vir, tem que empurrar, porque é importante."
Estrutura do América
"Faz diferença jogar na Arena. Ainda mais o nosso time, que é um time rápido, um time técnico, um time que joga com a bola no chão. Faz toda a diferença esse gramado aí. A gente treina também na nossa Arena [América] lá, que tá terminando a construção. Também é um gramado bom, um gramado rápido como o da Arena [das Dunas]. Acho que ajuda muito você treinar num gramado igual ao que você vai jogar. Acho que o América tem uma estrutura muito boa. Acho que tem time de Série B aí que não tem essa estrutura. Então a gente tem que aproveitar mesmo e tirar vantagem disso."
Confronto com o Ceilândia
"A gente tem todo o respeito pelo Ceilândia porque eles foram vice campeões do Candango. E classificaram entre os 10 melhores dessa primeira fase. Então, se chegou no mata-mata, não tem essa de 'é a melhor campanha'. Embora, como eu disse lá no jogo contra a Aparecidense: 'Olha, moçada, não é que a gente vai montar em cima dessa campanha, não. Mas vamos manter as coisas boas que a gente fez no primeiro semestre e continuar fazendo.' Não que a melhor campanha vá entrar em campo. Mas se a gente puder pegar as coisas boas, que foi o trabalho, que foi a união, que foi o foco, e colocar isso dentro de campo, a gente vai continuar crescendo. Mas se a gente achasse que só a primeira fase vai entrar dentro de campo, não é assim. E é o que a gente tá fazendo - continuando focado. Eu costumo dizer que o jogo não é quando começa no sábado. O jogo já começou na segunda-feira , na reapresentação. E, como eu disse, esse grupo é muito bom. Cada jogador a gente percebe que [está] focado, sabe da responsabilidade que cada um tem. Então eu acho que a gente está no caminho certo."
Ambiente no América
"A diretoria nos dá toda a tranquilidade para trabalhar. Isso é fundamental pra um jogador. Tanto em salários [como] em estrutura. Não pode negar: toda estrutura que um atleta precisa. A comissão também nos dá toda a tranquilidade. Eu acho que o fundamental é o ambiente. Eu passei 4 anos ali no Santa Cruz. O acesso da D eu não participei, mas da C pra B e da B pra A. E alguns títulos - Pernambucano, Nordeste - eu tava no grupo. O ambiente nosso era muito bom. Era um ambiente...realmente você chegava e tinha prazer de chegar pra treinar, pra conversar com seu amigo. Tinha isso. E hoje no América tem isso. Hoje o nosso ambiente, o nosso vestiário é muito bom. Você tem prazer de chegar, de perguntar pra um amigo como um colega tá, tem conversa, tem brincadeira, tem alegria, tem trabalho, que é o principal, mas eu acho que o ambiente faz a diferença. E, graças a Deus, a gente tem um bom ambiente. (...) A gente foi treinar num campo, só um exemplo, e tem o pessoal que corta a grama lá. E a gente sempre conversa com eles. Recolhem coco pra gente lá, é o maior barato. E eles tavam cortando grama, a gente conversando, e ele: 'Vou deixar a grama acertadinha pra vocês treinaram bem.' Poxa, isso aí até o preparador físico virou pra gente antes do treinamento e falou: 'gente, se um cara desse tem a consciência que tem que fazer o trabalho dele bem feito, imagina a gente!'
Voltar ao futebol no América
"Cogitei voltar [a jogar]. Falei: 'Poxa, vou treinar, vou manter a forma pra me condicionar. Se aparecer alguma coisa, eu quero estar pronto'. Quando eu tive essa proposta do América, eu falava com o Senhor nas minhas orações assim: 'Pai, eu quero ir para um time que tenha um propósito. Porque ir para um time pequeno - eu já joguei em time pequeno, não tenho nada contra - mas você vai pra disputar um campeonato. E você vai para um time grande, você vai com um objetivo, você já chega sabendo. Eu já sabia que eu vinha pro América tendo que subir o América pra Série [C]. E estamos fazendo o possível pra isso acontecer. Então, quando surgiu a oportunidade, eu falei: 'Opa! Eu quero porque o América vai brigar. O América tem a primeira parte, vai brigar por algum campeonato, e a Série D vai brigar. O América é time grande, tem que brigar.' Então a gente já veio com essa consciência. Quando eu vim pra cá, eu até falei assim.. eu passei o Natal e o Ano Novo lá no CT. Minha família lá em Minas e eu fiquei lá no CT. Eu falei assim: 'Eu não vou lá em Minas'. Falei pra minha esposa: 'Amor, segura a onda aí e vamos fazer esse sacrifício porque lá na frente a gente vai colher.' Minha esposa: 'Não, amor, tá certo. Você já passou muito tempo em casa, continua aí, vai aí e deixa que eu fico aqui com os meninos e com a nossa família.' Passei o Natal e o Ano Novo e eu nem tava jogando. Falei: 'Tem problema não. Lá na frente eu quero colher. Plantar aqui hoje pra ali na frente eu colher.' E, graças a Deus, passou um tempo, eu assumi como titular e é com muita alegria, com muita honra que eu visto essa camisa. Não é fazendo média, não. Sei da minha responsabilidade, sei que é grande. Mas é como eu disse: tô muito feliz. A alegria de hoje ser o titular, hoje estar representando essa nação é maior do que a pressão que pode vir. Feliz por isso."
Ambiente no América
"A diretoria nos dá toda a tranquilidade para trabalhar. Isso é fundamental pra um jogador. Tanto em salários [como] em estrutura. Não pode negar: toda estrutura que um atleta precisa. A comissão também nos dá toda a tranquilidade. Eu acho que o fundamental é o ambiente. Eu passei 4 anos ali no Santa Cruz. O acesso da D eu não participei, mas da C pra B e da B pra A. E alguns títulos - Pernambucano, Nordeste - eu tava no grupo. O ambiente nosso era muito bom. Era um ambiente...realmente você chegava e tinha prazer de chegar pra treinar, pra conversar com seu amigo. Tinha isso. E hoje no América tem isso. Hoje o nosso ambiente, o nosso vestiário é muito bom. Você tem prazer de chegar, de perguntar pra um amigo como um colega tá, tem conversa, tem brincadeira, tem alegria, tem trabalho, que é o principal, mas eu acho que o ambiente faz a diferença. E, graças a Deus, a gente tem um bom ambiente. (...) A gente foi treinar num campo, só um exemplo, e tem o pessoal que corta a grama lá. E a gente sempre conversa com eles. Recolhem coco pra gente lá, é o maior barato. E eles tavam cortando grama, a gente conversando, e ele: 'Vou deixar a grama acertadinha pra vocês treinaram bem.' Poxa, isso aí até o preparador físico virou pra gente antes do treinamento e falou: 'gente, se um cara desse tem a consciência que tem que fazer o trabalho dele bem feito, imagina a gente!'
Voltar ao futebol no América
"Cogitei voltar [a jogar]. Falei: 'Poxa, vou treinar, vou manter a forma pra me condicionar. Se aparecer alguma coisa, eu quero estar pronto'. Quando eu tive essa proposta do América, eu falava com o Senhor nas minhas orações assim: 'Pai, eu quero ir para um time que tenha um propósito. Porque ir para um time pequeno - eu já joguei em time pequeno, não tenho nada contra - mas você vai pra disputar um campeonato. E você vai para um time grande, você vai com um objetivo, você já chega sabendo. Eu já sabia que eu vinha pro América tendo que subir o América pra Série [C]. E estamos fazendo o possível pra isso acontecer. Então, quando surgiu a oportunidade, eu falei: 'Opa! Eu quero porque o América vai brigar. O América tem a primeira parte, vai brigar por algum campeonato, e a Série D vai brigar. O América é time grande, tem que brigar.' Então a gente já veio com essa consciência. Quando eu vim pra cá, eu até falei assim.. eu passei o Natal e o Ano Novo lá no CT. Minha família lá em Minas e eu fiquei lá no CT. Eu falei assim: 'Eu não vou lá em Minas'. Falei pra minha esposa: 'Amor, segura a onda aí e vamos fazer esse sacrifício porque lá na frente a gente vai colher.' Minha esposa: 'Não, amor, tá certo. Você já passou muito tempo em casa, continua aí, vai aí e deixa que eu fico aqui com os meninos e com a nossa família.' Passei o Natal e o Ano Novo e eu nem tava jogando. Falei: 'Tem problema não. Lá na frente eu quero colher. Plantar aqui hoje pra ali na frente eu colher.' E, graças a Deus, passou um tempo, eu assumi como titular e é com muita alegria, com muita honra que eu visto essa camisa. Não é fazendo média, não. Sei da minha responsabilidade, sei que é grande. Mas é como eu disse: tô muito feliz. A alegria de hoje ser o titular, hoje estar representando essa nação é maior do que a pressão que pode vir. Feliz por isso."
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