domingo, 26 de março de 2017

Mais uma voz a favor

Em entrevista publicada na edição deste domingo da Tribuna do Norte, o ex-presidente Clóvis Emídio falou sobre a crise do América e a necessidade de participação dos sócios nas eleições no clube. Seguem trechos conforme publicados pelo jornal:

Sobre semelhanças entre a crise de 2010/2011 e a atual
"De forma alguma [há semelhança]. Até porque, salvo qualquer opinião contrária que me convença, a oposição a Beto Santos é muito localizada na torcida. Nos famosos cardeais, não se vê nenhuma oposição, ou manifestação contrária a sua administração. Eu, até o momento, não vi. Inclusive, me estarrece a passividade do Conselho Deliberativo do clube em uma situação tão dramática. Por coisa muito menor, eu vi esse conselho se reunir e pressionar a administração. Na minha época, fui quase convidado para posar como primeiro ministro, para eles comandarem o clube. Essa foi a razão maior que me fez desistir."

Sobre a participação de sócios na eleição
Defendo o ponto de vista que a democratização urge. Passou o tempo de democratizar o América. Aquela igrejinha de 50, 60 associados, acabou. Não temos como pensar no América como clube social, porque não pode funcionar como tal. Existem sérias restrições de meio ambiente na nossa sede. Imaginar que o América vai funcionar como clube, é utópico. O América, essencialmente hoje, é futebol e assim sendo, precisa preservar a sua torcida. É necessário democratizar o clube. (...) Quem, em sã consciência, vai comprar mil títulos de conselheiros, para ser presidente do América e mandar no clube? Primeiro, que não vai mandar, mesmo sendo presidente. Quem manda é o quadro societário. O Conselho está ali para cobrar responsabilidade de quem quer que seja o presidente. O América é muito resistente as mudanças, as atualizações. Estamos vivendo no século 21. O América não é mais aquele da década de 80."

5 comentários:

  1. Como é de costume, perfeito o comentário de Clóvis.

    A torcida não aguenta mais ver os "donos do América", mandando e desmandando, como se isso fosse um passatempo ou um brincadeira.

    A torcida quer uma administração atualizada, responsável, participativa, onde o torcedor, que faz o "sócio de 300 reais", (Que para Beto Santos não tem importância), tenha voz.

    Ninguém aguenta mais "cardeais" e coisa do tipo, queremos um América atualizado, e não do século passado.

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  2. Raíssa,

    Clóvis tem o apoio da maioria da torcida Americana!

    Quando esteve a frente do clube, foi boicotado, o que o levou a renuncia.

    É um grande Americano, pena que não seja ouvido, pelos caciques vermelhos.

    Hoje reconheço Dr. Medeiros, como interlocutor, entre torcida e administração, mesmo que desastrada,

    Abraços.

    Julio.

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  3. Amigos,

    Beto Santos, em um momento de crise tornou menor, menosprezou, R$ 300,00 do torcedor. Para alguns, ganhar R$ 300,00 para contribuir com o clube de coração, mesmo mal administrado, representa bem mais, que Um Milhão de reais, investidos, com o fim de subtrair o patrimônio do clube futuramente.

    Clube administrado, com a visão atrofiada do presidente do minúsculo américa, não merece adesão de sócio torcedor. Fiquemos apenas no torcedor sofredor!

    Julio

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  4. Caro Julio,
    Não posso crer que o fim do investimento seja subtrair patrimônio. Mas é fato que investimento mal feito (sem intenção de erro, mas errando) prejudica sim, e muito, o patrimônio do clube.

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  5. Amiga,

    Em algo concordamos, só não prejudica o patrimônio, de quem investiu errado.

    Vamos aguardar a próxima reunião do Conselho!

    Salas serão postas a venda. Sob pena do América, padecer, em definitivo.

    O pior não é errar, é insistir no erro, propagando que está fazendo o certo.

    A atividade fim do América é futebol, se o futebol vai errado, compromete toda a administração. O América, enquanto clube de futebol, deve ser administrado para ganhar títulos, e não apenas a pagar contas e salários de atletas, o que não passa de obrigação, em dia.

    Administrar com responsabilidade, não é mais que obrigação, de qualquer gestor.

    Abraço.

    Julio


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