O Rio Grande do Norte é um estado bem peculiar quando se trata de futebol. Em todos os lugares deste país, árbitros são encaminhados para reciclagem de regras quando perdem o controle de jogos porque apitaram errado. Não no RN.
Aqui o presidente da comissão de arbitragem não aceita reclamações dos clubes. Também não faz uma única análise de imagem que corroborem as reclamações, mesmo que até a tinta das linhas do campo tenha visto os erros apontados. Acaso exista a ínfima possibilidade de imagens provarem os erros, estas são enviadas para que a Comissão Nacional de Arbitragem tome uma posição porque aqui o árbitro, assim como o rei na Idade Média, não erra.
Se o que os árbitros e bandeiras fizeram em América 2x2 Globo e Globo 0x1 ABC estava absolutamente correto, como sustenta o presidente da comissão de arbitragem, estamos todos loucos, vendo o que não existe, ou estamos cegos, e não vemos o que existe.
E se a coisa não é proposital, e imagino que não seja mesmo, cabia uma posição mais próxima do aperfeiçoamento do arbitragem e não algo que cheira a corporativismo, para dizer o mínimo. Afinal, à mulher de César não basta ser honesta. Parecer honesta é fundamental.
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