Se Edno não tivesse a tamanha sorte de ver a bola sobrar certinha para seu chute. Se Raul não tivesse saído tão cedo para a entrada de um visivelmente fora de forma Júnior Mandacaru. Se Everton estivesse mais ligado no jogo. Se o árbitro não tivesse amarelado nas várias situações em que o zagueiro Henrique deveria ter sido expulso. Se...
Mas o "se" não entra na tabela. O América ficou num empate com o Remo, o primeiro da história em Natal. O time de Diá começou avassalador. Dominou o Remo. Abriu o placar. Desorientou o adversário. Poderia ter ampliado. Aí numa bobeira viu Edno ficar à vontade para empatar. Foi a vez do América ficar desorientado.
Na volta do intervalo, o time parecia atordoado. Foi acordando no grito da torcida. Mereceu a vitória pela luta. Mas nem sempre o merecimento consegue se fazer presente no placar. O Remo que queria mesmo um jogo truncado, comemorou.
Gostei do empenho do América. A Diá, fica o alerta de que Júnior Mandacaru não pode entrar para jogar um tempo inteiro. Talvez 15 minutos e se o time estiver vencendo. Não marca como os outros e não é esse o espírito que se espera de um time que precisa nadar de braçada para alcançar a 2.a fase.
Parabéns à torcida, que mostrou que quer sim gritar pelo clube. Só precisa que o time mostre vontade. Mais de 7.500 torcedores na Arena mostraram que o caldeirão vai voltar a ferver em Natal. O River que aguarde.
Até lá, um clássico no meio. Mas aí é outra história.
P.S: abrir só os portões K e L até para a saída dos torcedores soa como desaforo, viu, diretoria?
Se Reis não fosse tão individualista, se o lateral esquerdo do América não fosse destro e se não tivéssemos um zagueiro com Cléber, mas o se não joga.
ResponderExcluirADAIL PIRES