Não sei quem mais atrai confusão: a diretoria do América ou o técnico Diá. A primeira por tudo que já ocorreu do fim do ano passado para cá, desde certas contratações (ou a inexistência delas) até atitudes esquisitas, como denunciar fatos sem esclarecê-los. O segundo por tudo que já passou no América de 2010 para cá, o que inclui o sumário descarte de Lúcio como jogador do clube, mesmo o clube tendo renovado o contrato do Vaqueiro.
Agora foi anunciada a dispensa de Elias, Raphael Toledo, Bruno Formigoni e Laércio. Mas Elias meteu a boca no trombone em entrevista ao Globoesporte.com. Confira trechos:
Sobre a dispensa
"Há três rodadas, eu era capitão e titular do time, e agora eu não sirvo mais?"
Sobre os dirigentes
"Foi um amadorismo do clube e de muitos que se dizem dirigentes. Eu, o Raphael Toledo e o Bruno Formigoni éramos titulares. O Laércio fez apenas um jogo. Como ele vai ser avaliado desse jeito? Acho que falta planejamento, que tem um excesso de amadorismo e de sabedoria dos dirigentes. (...) O América passa por uma falta de organização muito grande. O clube, que tem uma camisa de muita história, não merece passar por isso."
Sobre Diá
"Não houve conversa com Diá, assim como outros jogadores. Na verdade, nem cumprimentar os jogadores ele fazia direito."
O América de 2016 parece o América que se enfiou numa crise sem fim entre 1999 e 2004. E o Diá de 2016 parece ter os mesmos problemas de 2010. Triste.
Sobre a dispensa
"Há três rodadas, eu era capitão e titular do time, e agora eu não sirvo mais?"
Sobre os dirigentes
"Foi um amadorismo do clube e de muitos que se dizem dirigentes. Eu, o Raphael Toledo e o Bruno Formigoni éramos titulares. O Laércio fez apenas um jogo. Como ele vai ser avaliado desse jeito? Acho que falta planejamento, que tem um excesso de amadorismo e de sabedoria dos dirigentes. (...) O América passa por uma falta de organização muito grande. O clube, que tem uma camisa de muita história, não merece passar por isso."
Sobre Diá
"Não houve conversa com Diá, assim como outros jogadores. Na verdade, nem cumprimentar os jogadores ele fazia direito."
O América de 2016 parece o América que se enfiou numa crise sem fim entre 1999 e 2004. E o Diá de 2016 parece ter os mesmos problemas de 2010. Triste.
Uma vez um amigo me disse que as pessoas não mudam. Elas apenas melhoram ou pioram. Agora, sejamos honestos, alguém se surpreende com essa entrevista? Elias falou alguma novidade? Infelizmente o América tem o poder de autodestruir-se, de ele mesmo derrubar o que construiu. E de uns tempos pra cá parece que ERRAR se tornou regra no clube. O América de 2014 que derrotou Fluminense no Maracanã e que se classificou contra o Atlético paranaense na Arena da Baixada foi o mesmo que foi rebaixado para a série C. O mais interessante é que passarão diretores e treinadores e o prejuízo fica para o América. Venho me tornando um chato sobre esse tema e pareço o soldado do passo errado no meio de uma tropa que marcha certo.
ResponderExcluirOutro ponto é que em uma semana de clássico, sempre temos uma notícia como essa. Queria muito que devolvessem o América, que o trouxessem de volta para a torcida, que vaidosos deixassem o clube antes do naufrágio acontecer e que deixassem de dar tanta moral pra treinadores.
Estou vendo a hora jogadores terem seus contratos assinados pelo treinador. Ah! América. 101 anos e agindo como um menino.
ADAIL PIRES