A expressão em inglês do título significa que os bons ficam em último lugar. Sempre achei isso uma visão deturpada não só do esporte, mas da vida.
A vida é um vale tudo? Não importam as consequências de nossos atos, tão-somente o alcance de metas? Não posso concordar.
Logicamente, não poderia guardar uma visão diferente para o futebol. Não vale tudo, não. As regras existem para serem respeitadas. A coletividade tem que se sobrepor ao individualismo. Os de mau caráter têm que ser rejeitados, independente do talento.
Confesso que me incomoda bastante o menosprezo aos bons e a valorização dos sacanas. E quando essa lógica terrível é invertida eu aplaudo de pé.
Nessa selva que virou o futebol brasileiro, ver o América contratar Júlio Terceiro me traz esperança. Esperança de ver homens de verdade com a camisa do Orgulho do RN. Nem sei se Júlio vai dar certo aqui como antes. Mas sei que devotará cada gota de seu suor para que dê certo. Como deve ser com qualquer trabalhador. Como deveria ser nesse mundo cão do futebol. E isso motiva qualquer torcedor a comparecer ao estádio.
PARABÉNS, assim, com letras garrafais, ao América!
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