domingo, 6 de dezembro de 2015

Mais dois filmes

Nessa semana, conferi dois filmes em cinemas diferentes: 007 contra SPECTRE no Cinépolis e Vai que Cola no Cinemark. Em ambos pelos menos uma decepção diferente.

007 contra SPECTRE tem o desenvolvimento esperado para um filme de James Bond. Bond girls (embora dessa vez a cena mais quente tenha ficado com uma Bond woman ao estilo "os melhores vinhos são os mais antigos"), explosões, supercarros, tetos desabando, cinismo exalando do agente e por aí vai.  Só que o enredo, no afã de retomar os filmes anteriores com Daniel Craig, termina por enfraquecer e muito a motivação do vilão. Senti-me enganada. Não fosse isso o filme teria acertado em cheio, uma vez que o diretor Sam Mendes não deixou a obra arrastada em nenhum dos longos 150 minutos.

Dessa vez, adicionei manteiga à pipoca do Cinépolis para ver se consigo entender como ela foi eleita a melhor do Brasil. Ainda não cheguei lá.

Sobre Vai que Cola, o filme não fez jus à série, que é pelo menos gravada perante público no teatro. Ambos entraram numa onda de metalinguagem (personagem falando da obra - criticando a cena, o texto, etc.) que eu considero pobreza de roteiro. Uma característica dos filmes de Paulo Gustavo é que tudo é centrado nele, não em seus personagens. Isso contribui para a adoção da metalinguagem. Não gosto.

Aliás, acho outra pobreza de recurso ator ficar esquecendo texto e demonstrando isso à plateia como forma de arrancar risos. Seu ofício é interpretar personagens de forma convincente, não mostrar ao público como errar é engraçado. O mesmo pode ser dito de ator que ri em cena para puxar a risada da plateia. Acho uma tremenda falta de profissionalismo. 

Sobre a pipoca do Cinemark, mais uma vez eu me questionei como a do Cinépolis foi eleita a melhor do Brasil. Deve ser porque quem escolheu gosta daquelas com firula - com molho de limão, por exemplo. Para mim, pipoca é a tradicional. E nesse quesito eu devo ter sido sorteada com dois lotes abaixo do padrão melhor do Brasil lá no Cinépolis.

Nesta semana, talvez eu confira O Presente no Moviecom. Gostei da sinopse e do trailer. Se assistir mesmo, eu conto se atendeu à minha expectativa.

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