sábado, 24 de outubro de 2015

Futebol do América depende da eleição no ABC

Tá lá no Vermelho de Paixão: Ferdinando Teixeira não será superintendente de futebol do América se o filho Fabiano, que é prefeito de Serrinha, concorrer à presidência do ABC. A decisão saiu num almoço entre o próprio Ferdinando, Jussier Santos (certamente falando em nome do filho) e Maeterlinck Rego.

Mesmo com esse nível de identificação com as coisas do ABC, Ferdinando só não será superintendente de futebol no América se seu filho se candidatar a presidir o alvinegro. Se Fabiano não se candidatar, tá tudo certo.

Beto Santos já disse que o emocional estará em 3.º plano em sua gestão. No 1.º e no 2.º, estará o racional. Faltou só combinar com a torcida. Colocar em tal cargo alguém identificado com as coisas do rival e sem um trabalho bem-sucedido na área para justificar a escolha é mexer num vespeiro. Teremos teorias de conspiração o ano inteiro. Caberia aqui alguém lembrar que o futebol parece a mulher de César, que precisava muito mais parecer honesta do que o ser.

Vai bem o América: as coisas que envolvem o seu futebol dependem da eleição no ABC. 

2016 promete!

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