Lucas Leme, o novo preparador físico do América, foi o entrevistado de hoje de Canindé Pereira, assessor de imprensa do clube.
Canindé: Nesse início de semana os jogadores passaram por um trabalho físico-técnico. Qual avaliação que você faz desse grupo e como você acha que o América vai chegar para a estreia no Campeonato Brasileiro?
Lucas: A gente sai bem confiante dos trabalhos da semana. Nós conseguimos implementar algumas filosofias que a gente acha interessante das questões de força, velocidade. Trabalhos físicos, mas com componentes específicos do jogo, dentro do modelo de jogo que o treinador gosta de jogar também. Muitas vezes não adianta a gente implementar um trabalho físico que não tenha ligação com o modelo de jogo do treinador. Então eu vejo que os atletas assimilaram muito bem essa filosofia de incluir os trabalhos físicos no componente tático do jogo e a gente vai muito confiante para que, durante essa Série D, a gente consiga implementar mais ainda esses trabalhos e a gente consiga dar uma cara muito interessante para esse América.
A gente tem divulgado nos últimos dias esse trabalho que tem sido feito, que mencionamos agora há pouco, do físico-tático, mas para que realmente serve esse tipo de trabalho?
Hoje em dia, muitas vezes, Canindé, o atleta precisa da sua capacidade física, mas voltada especificamente para as ações que ele faz no jogo. Então, hoje em dia, as ações de sprint, as acelerações, os trabalhos de alta intensidade, eles têm sido muito incluídos, porém, dentro do modelo de jogo. Dentro da forma como o treinador quer que a equipe saia jogando, os atletas precisam correr mais para a frente ou mais para trás, então é isso que nós vamos incluindo na parte física para que a equipe como um todo possa evoluir, não só no aspecto físico, como não só no aspecto técnico e tático. Que a gente possa ter essa junção e dentro da Série D também nós vamos ter muitas valências a lapidar. É um campeonato longo e a gente tem que ir pontuando, mas a gente tem que chegar bem lá na fase final desse processo aí.
Para finalizar, diante dessa situação, dessa necessidade de avaliação, como é que você vê hoje a situação do grupo americano?
Eu vejo que o grupo americano se adaptou muito bem aos trabalhos. A semana passada foi uma semana em que eles ficaram com um pouco mais de desgaste, as dores musculares foram um pouco maiores. Ainda temos um resíduo desse trabalho, porém, é o que eu sempre tenho falado para o atleta: o atleta a cada semana precisa se preparar para o desafio que ele vai ter. Então, quando a gente tem um jogo na semana, com a semana cheia, a gente consegue trabalhar um pouco a mais. Quando nós tivermos dois, nós vamos ter que trabalhar um pouco a menos. Então esse equilíbrio vai ser a tônica para que a gente tenha sucesso na Série D.
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