sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Violência e hábitos

A arrumação de fim/início de ano continua e aí eu esbarrei em algumas anotações que deveriam ter vindo aqui para o blog ou para o Podcast, mas acabaram esquecidas.

Começo então por esta que se refere a uma pesquisa CNI/Ibope a respeito de mudanças de hábito por causa da violência, que é do 2.º semestre de 2017, mas sem que eu saiba precisar a data. Talvez os números tenham piorado. O retrato, entretanto, persiste. Vamos aos números:

  • 53% dos entrevistados evitam sair à noite;
  • 51% deixam de circular por alguns bairros/ruas;
  • 32% mudaram o trajeto casa-trabalho/escola;
  • 12% mudaram de residência;
  • 8% mudaram os filhos de escola.
A pesquisa também trouxe as medidas de segurança adotadas pelos entrevistados em virtude da violência:

  • 82% mantiveram ou aumentaram os cuidados com a segurança;
  • 86% acreditam que o tráfico de drogas é a principal causa da violência;
  • 46% aumentaram os cuidados com a segurança nos últimos 3 anos;
  • 36% mantiveram os cuidados;
  • 16% diminuíram os cuidados.
E quais são as situações presenciadas que geram insegurança? Vamos a elas:

  • 70% - pessoas usando drogas nas ruas;
  • 50% - polícia prendendo alguém;
  • 39% - alguém sendo agredido;
  • 32% - alguém sendo assaltado;
  • 26% - tiroteios.
Para terminar, mais 8 em cada 10 entrevistados são favoráveis ao uso as Forças Armadas no combate à criminalidade. Aqui em Natal, por exemplo, os índices de criminalidade despencaram depois que elas vieram para as ruas na última semana, como apontou a Tribuna do Norte em chamada de capa da edição desta sexta-feira.

É um triste retrato de como a violência afeta os brasileiros. E certamente você também se sentiu representado pelas estatísticas apontadas. Até quando?

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