quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Como nos velhos tempos


É bem verdade que a cena inicial de Liga da Justiça com o Batman me transportou para aquele Batman de 1989, de Tim Burton. 

Também é verdade que as cenas seguintes me fizeram pensar "ai, Jesus, mais um filme de super heróis cheio de clichês".  Não que não goste de clichês. Só não gosto deles em profusão.

Mas aí a estória vai seguindo tão bem costurada, que mesmo eu, que não vi todos os anteriores, como Batman vs. Superman, não voei nela, ainda que não tenha recebido uma explicação didática (graças a Deus!).

Por vezes, o filme me lembrou o velho e clássico desenho da Liga da Justiça das manhãs da minha infância. Senti falta do Robin, mas Alfred segurou a peteca com o Batman. Aliás, Ben Affleck esteve bem, mas é impossível não sentir saudade do ótimo Christian Bale. 

Outra coisa: coisinha esquisita o exagero de músculos no Batman, viu? Tinha hora que eu achava que Ben Affleck tinha se enfiado numa roupa inflável de tão desproporcional e que, no menor furo, ele sairia voando desgovernado!

Foi muito bom ver Flash de novo com tiradas engraçadas no estilo sitcom. E a Mulher Maravilha com destaque. Merecido. Até porque o filme dela é o melhor disparado da nova safra.

O ruim é ainda ver a noia de um super-herói lutando contra o outro, embora isso passe logo. 

Também confesso que Henry Cavill, desde sua estreia, deixou o Superman um chato de galocha. Logo ele que era um verdadeiro gentleman com Christopher Reeve nas telonas e Dean Cain nas telinhas...

Nem lembrava mais do Cyborg, então adorei vê-lo. Aquaman, então, eu amava! Mas nem de longe parecido. Hoje ele está mais para uma mistura de metaleiro com lutador de luta livre (aquela coreografada).

Achei Liga da Justiça bem melhor do que Thor: Ragnarok porque se livrou da ideia de que melhor ficaria numa série, não num longa. Isso nem passou pela minha cabeça durante a exibição. 

Enfim, gostei demais do filme. Situações mais sombrias, típicas do universo da DC, mas que bem demonstram as aflições humanas, o que sempre traz identificação com o que é representado. E olha que vi a versão normal. Para quem gosta de 3D, deve ser um prato cheio.


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