sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Sem paciência

Não sei se com o passar dos anos eu estou ficando mais ranzinza, mas o fato é que não ando com muita paciência para as pérolas oriundas das ondas sonoras natalenses. Duas hoje passaram da conta.

Na primeira delas, o comentário apontava que a decisão do técnico americano Felipe Surian de tirar o atacante Tony era um absurdo porque atacante precisa estar atuando para não perder ritmo de jogo. Engraçado é que a decisão do técnico abecedista Geninho de tirar o artilheiro Nando não passou nem perto de atrapalhar o ritmo de jogo do atacante. Ritmo de jogo só existe para o América aparentemente. Embora ritmo de jogo só atrapalhe goleiro durante um campeonato. Tanto que ninguém descansa goleiro por desgaste. Para os outros jogadores, somente uma pausa de mais de duas semanas poderia ser prejudicial. Ritmo de jogo fica para quem estava numa pausa assim e imagino que não seja o caso nem de Tony, nem de Nando.

Na última, descobri que torcedor tem direito a absolutamente tudo, só não tem direito de não ir aos jogos. Ele é obrigado a frequentar todas as partidas do time, gostando ou não do que está vendo, tendo ou não dinheiro, tendo ou não outros compromissos no horário. Neste caso, o alvo da ira era a torcida abecedista, que não tem comparecido em bom número aos jogos. 

2017 tem sido um primor em pérolas. Tem o sócio de valor irrisório, tem a vitória do ABC sobre o Potiguar eliminando o América do 1.° turno,  tem o entendimento de que a maior probabilidade de classificação para a final do turno segue a ordem da tabela, tem a provável derrota do América diante do Vitória já eliminando o time da Copa do Nordeste e por aí vai.

Não há paciência que resista!

Um comentário:

  1. "Formadores de opinião" conhecidos. O pior é que surgiram novos jornalistas e preservam o mesmo protecionismo, a mesma parcialidade e os comentários tendenciosos e recheados de segundas intenções. Há uma boa parte que é séria, profissional e isenta, mas em compensação tem outra grande parte que só falta dizer que quer que o América se licencie para não ter que falar nele. Isso vem de décadas. Basta dizer que já foram para o antigo Castelão transmitirem um treino coletivo do "futebol do RN". Como diria Léo Jaime: " nada mudou".
    ADAIL PIRES

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