quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Pré-diabetes

Neste ano recebi um diagnóstico que de certa forma eu já esperava: estou pré-diabética. Na verdade, eu temia que já estivesse diabética. Anos de pancinha avantajada e com uma carga genética invejável (até minha irmã, que é magrinha, também é pré-diabética), o diagnóstico foi até leve. Ainda bem que a médica jurou que é reversível.

Mas vou contar que a adaptação não tem sido fácil. Primeiro, o Glifage. Comecei com 1 comprimido ao dia. Depois de 4 dias, passei para a dosagem real: 2 por dia. A fraqueza que sinto após esses danadinhos não tem sido fácil. Algumas pessoas têm diarreia. Escapei até agora. Mas a fraqueza tem sido de matar.

Para completar, entrei hoje numa nova fase da dieta: supressão de carboidratos numa refeição. Escolhi o café da manhã. Quando o remédio começou a fazer efeito, terminei desistindo de ir para o escritório. Fiquei com medo de passar mal no congestionamento da BR. 

Engraçado que meço a glicemia nestes momentos (uma hora após a comida) e ela está sempre dentro da faixa normal para um jejum de 8 horas. Acho que o negócio estava tão descontrolado que meu organismo entende como hipoglicemia uma glicose normal!

Talvez com mais uma semana eu esteja bem adaptada a essa nova realidade. Mas por enquanto é respirar fundo e pacientemente dar tempo ao tempo. 

E a quem é chegado num doce (eu era praticamente uma formiga) ou fast food e/ou não quer saber de atividade física vai um conselho: o que não se faz cedo por estética, vai ser feito depois por saúde.

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