Depois de ter acompanhado alguns jogos nesta semana em que jogadores de ambas as equipes caíam pelas tabelas no 2.° tempo pelo enorme desgaste dos jogos decisivos logo no início da temporada, me veio à cabeça um detalhe: já repararam que o futebol talvez seja o único esporte coletivo que limita substituições?
Vôlei, basquete, handebol, futsal, para ficar nos mais praticados por essas bandas, todos permitem substituições a dar com um pau. Mais: o(a) atleta pode sair e voltar ao jogo a qualquer momento.
O futebol atual exige que um atleta jogue em ritmo impensado há 20, 30 anos. Antes, o futebol era mais cerebral, sem muita correria. Hoje, velocidade é fundamental. São, no mínimo, 8 km por partida. Mas a regra de substituições não acompanha a evolução. Acho que desde 1994 que vem na batida de 3 trocas apenas (no início, a 3.a troca tinha que ser a do goleiro, em caso de lesão; depois a FIFA liberou).
Partidas chegam a ficar deploráveis tecnicamente falando pela impossibilidade de trocar todos os esgotados fisicamente. Sei que houve uma experiência na Copa São Paulo de Futebol Júnior com 6 substituições, mas limitadas a apenas 3 momentos. A FIFA bem que poderia pensar no benefício técnico de substituições livres. Caberia aos técnicos avaliarem quando o desempenho físico de seus titulares estivesse atrapalhando a desenvoltura coletiva.
Mas, na penúria atual, até essas 6 substituições limitadas a 3 momentos seriam bem-vindas.
Mas, na penúria atual, até essas 6 substituições limitadas a 3 momentos seriam bem-vindas.
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