Se todo mundo começa a falar de uma série que tem Sarah Paulson, Sharon Stone, Cynthia Nixon, Judy Davis e que é baseado na vida pregressa de uma personagem famosa de livro/filme, o que você faz? Assiste, claro.
É bem verdade que eu temi o que viria pela frente com Ratched. É que não sou muito chegada a ver cenas fortes, violentas, de tortura, coisas do gênero. Mas conferir mais um trabalho da grande Sarah Paulson foi mais forte do que isso.
E que trabalho! A série tem atuações absolutamente impecáveis, um visual/cenário de tirar o fôlego e figurino sem erro.
A estória em si traz todo tipo de perturbação (ou não) que se possa encontrar no caminho. Começa com um crime bem chocante e alivia um pouco a dose nos episódios seguintes pelo menos em relação a crimes. Experimentos seguem com um certo prazer sádico.
No meio disso tudo, apesar da ruma de tramas de manipulação da personagem central, Sarah Paulson consegue lhe dar um ar humano no meio de tanta loucura que lhe rodeia.
Eu fiquei tão encantada com a série em todos os seus aspectos, apesar dos sobressaltos que proporciona, que nem percebi que ela tinha apenas 8 episódios e assim fui tomada por um verdadeiro choque ao perceber o fim da 1.ª temporada.
Embora eu ainda não tenha aceitado adequadamente a virada já nos últimos episódios, isso não tira a qualidade do trabalho e me faz aguardar ansiosamente pela confirmação de uma 2.ª temporada pela Netflix. Resta saber se o rumo será corrigido ou se o estrago será total.
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